No Lollapalooza, Lana Del Rey faz show como se estivesse em casa
Em clima intimista, cantora aceitou sugestões de música do público, fumou um cigarro e deixou a calcinha à mostra
Por Lucas Almeida
Atualizado em 25 mar 2018, 22h55 - Publicado em 25 mar 2018, 21h56
Lana Del Rey criou um clima bastante íntimo para a sua apresentação no Lollapalooza 2018, em São Paulo. A cantora encerrou as atividades do último dia do festival no palco Ônix e se mostrou bem mais desenvolta do que na sua última passagem pelo Brasil, em novembro de 2013. Entre as coreografias e músicas já previstas na setlist, Lana aceitou duas sugestões do público: Serial Killer, de 2013, e Get free, do último álbum, Lust For Life.
“Quanto tempo nós ainda temos? Dezoito minutos? O que vocês querem?”, disse antes de cantar Serial Killer, depois de ouvir aos gritos do público. “Se é o que vocês querem, terão que me perdoar se eu esquecer todos os versos”, brincou. Depois de fazer uma versão de Yayo, cancão do seu primeiro álbum, Lana Del Ray A.K.A. Lizzy Grant (2010), ela ainda afirmou com uma cara confusa: “Vocês estão dizendo Get Free? Vocês têm certeza? Mas eu vou precisar de um cigarro, então”. Ela atendeu ao pedido dos fãs, enquanto recebeu o cigarro já aceso da produção.
Lana afirma desde janeiro de 2018 que foi processada pela banda Radiohead por plágio. A acusação diria que há semelhanças entre a melodia de Get Free e a canção Creep, de 1993. Representantes do Radiohead já negaram a existência do caso judicial, mas durante o show a cantora reafirmou: “Agora que o meu processo acabou, posso cantar quantas vezes eu quiser”.
A americana ainda deixou a calcinha à mostra duas vezes durante a apresentação em São Paulo. Com um vestido curto e botas na altura do joelho pretos, ela se distraiu pela primeira vez enquanto sentava na escada do palco na música White Mustang. Já na apresentação de Video Games, o incidente aconteceu novamente. Dessa vez, ela estava em um balanço, que pendia do topo do palco.
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Em um show de cerca de uma hora e meia, Lana apresentou músicas dos seus cinco álbuns. Das dezoito canções apresentadas, seis eram do seu segundo e mais famoso trabalho, Born To Die, incluindo Summertime Sadness e National Anthem. A cantora intercalou coreografias em frente ao pedestal do microfone, com momentos mais próxima ao público. Durante o show, ainda engatinhou ao lado do piano na música White Mustang e cantou deitada em Pretty When You Cry.
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