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‘O Brasil Que Não Houve’: Festival do Rio exibe comédia inédita sobre o Barão de Itararé

Narrado por Gregório Duvivier, documentário-comédia terá primeira exibição neste domingo, 5

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 out 2025, 16h33

Com primeira exibição marcada para 5 de outubro, na mostra Première Brasil do Festival do Rio, o documentário-comédia “O Brasil Que Não Houve – As Aventuras do Barão de Itararé no Reino de Getúlio Vargas” acaba de ganhar um trailer.  Com narração de Gregório Duvivier, o filme conta a história de Apparício Torelly, dono do pseudônimo Barão de Itararé, o grande nome do “jornalismo mentira, humorismo verdade”. O roteiro e direção são assinados por Renato Terra e Arnaldo Branco e a produção é da Inquietude. Depois da passagem pelo Festival, a produção chega às telas do Canal Curta! no fim do mês, dia 24 de outubro.

“De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo” foi uma das icônicas frases que marcaram o repertório do Barão de Itararé. Mas ela não se aplica a este filme. Ousado em sua forma, o documentário narra os feitos de Torelly, jornalista e escritor que comandava o jornal A Manha, publicação que satirizava a imprensa, os políticos e a sociedade em geral durante a Era Vargas.

“Foi fundamental trazer o espírito bem humorado do Barão de Itararé para contar essa história. A trajetória do Barão e seus confrontos com o governo de Getúlio Vargas são contados pela lente do humor”, explica Renato Terra, que já dirigiu “Narciso em Férias”, “Uma Noite em 67” e “O Canto Livre de Nara Leão”.

O jornalístico criado por Torelly em 1926 pode ser considerado precursor de outros títulos como “O Pasquim”, o humorístico “Casseta & Planeta” e a página “Sensacionalista”. Antes de comandar o A Manhã, o jornalista assinou uma coluna, a convite de Mário Rodrigues. Com olhar atento e humor afiado, confrontou o governo e cunhou diversas expressões muito conhecidas até hoje.

“O Barão é de uma época em que os humoristas eram cancelados de verdade. Somando todas sua passagens pela cadeia, ficou mais de dois anos preso por contar piadas e nem podia botar culpa no politicamente correto”, diz Arnaldo Branco, que assina seu primeiro documentário se não contarmos as sete temporadas em que ajudou a escrever o programa humorístico de jornal Greg News.

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À sua maneira, Torelly mudou o jeito de fazer humor e o jornalismo. Ele, que se autodeclarou “herói de dois séculos”, nasceu sob a iminência de uma batalha armada que nunca aconteceu na cidade de Itararé, um confronto político previsto durante a Revolução de 30, que foi resolvido com base em um acordo, ou em um conchavo, prática que o Barão destaca frequentemente como vocação do Brasil. Hoje é considerado como o cronista oficial e atemporal de um Brasil que não houve.

Produzido pela Inquietude para o canal Curta!, o filme foi viabilizado através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

Sinopse

Neste documentário-comédia, Gregório Duvivier narra os feitos do Barão de Itararé e os defeitos de um Brasil que se equilibra entre a graça e a desgraça. O documentário “Brasil que não houve – As aventuras do Barão de Itararé no Reino de Getúlio Vargas” saúda o grande humorista Apparício Torelly, o Barão de Itararé, e usa a sua peculiar lente do humor para satirizar a versão oficial do Brasil de ontem e de hoje. Tudo isso numa época em que comediantes iam para a prisão – como bem saberia o Barão, que foi preso três vezes.

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