Oswaldo Aranha, o presidente que poderia ter sido
Sua personalidade e sua trajetória são sintetizados em um volume de fina feitura, de Pedro Corrêa do Lago, neto do biografado

Natural de Alegrete, Rio Grande do Sul, Oswaldo Aranha (1894-1960) foi um dos expoentes do grupo político que tomou o poder com a Revolução de 1930. Sua carreira não foi menos que brilhante. Foi ministro da Fazenda e chanceler, e presidiu a Assembleia das Nações Unidas que decidiu pela partilha da Palestina e pela criação do Estado de Israel. Na figura ímpar de Oswaldo Aranha, conviviam várias facetas: o revolucionário e o conciliador, o guerreiro impetuoso e o negociador político, o caudilho sem paciência e o diplomata sem pressa, o nativista de bombachas e o cosmopolita de terno branco e sapato bicolor. Sua personalidade e sua trajetória são sintetizados em um volume de fina feitura, Oswaldo Aranha – Uma Fotobiografia (editora Capivara), de Pedro Corrêa do Lago, neto do biografado. A resenha de Augusto Nunes que VEJA traz esta semana delineia o perfil desse homem extraordinário, que só não foi presidente porque um amigo (às vezes rival) era mais cortado para o posto: Getúlio Vargas. O ensaio sobre a fotobiografia traça, ainda, o vivo contraste entre a geração de Vargas e Aranha e a mediocridade dos homens públicos do Brasil de hoje.
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