Com o casamento do príncipe Harry e Meghan Markle se aproximando, a família real britânica divulgou em seu site oficial curiosidades e tradições das cerimônias anteriores. Embora o Palácio de Kensington reconheça que tanto o público como a forma de festejar o casamento tenha mudado ao longo dos anos, muitas tradições permaneceram — ainda que levemente modificadas de acordo com a preferência dos noivos.
Confira então algumas das tradições que foram vistas nos últimos casamentos da realeza britânica:
Aliança
As alianças que foram trocadas nas cerimônias de casamento de Elizabeth, esposa do rei George VI; da rainha Elizabeth II; da princesa Margaret; da princesa Anne; e da princesa Diana vieram de uma pepita de ouro que foi retirada de uma gruta no País de Gales. Ainda resta somente uma grama desta pepita, que atualmente está guardada na tesouraria da família real. Em 1981, a Royal British Legion presenteou a rainha com uma peça de ouro galês de 36 gramas e 21 quilates. Mantida pelos joalheiros da Coroa, a peça serve de base para as alianças dos casamentos reais.
Buquê
Desde o século XIX, muitas das noivas escolhem entrar na igreja para a cerimônia de casamento carregando um buquê de murtas, planta que representa o amor, a fertilidade e a inocência. A tradição começou no casamento de Victoria, filha mais velha da rainha Victoria, e continua desde então. Elizabeth II e Kate Middleton portaram um buquê da planta em seus casamentos.
Túmulo do Soldado Desconhecido
No casamento do rei George VI, então duque de York, em 1926, sua noiva, Elizabeth, decidiu depositar o buquê no Túmulo do Soldado Desconhecido antes de entrar na Abadia de Westminster. O ato foi entendido como uma forma de homenagear os mortos na Primeira Guerra Mundial, como foi um de seus irmãos. Ela foi a única noiva real a entrar na cerimônia sem um buquê nas mãos. Com o tempo, as noivas adaptaram o gesto e passaram a deixar o acessório após a cerimônia.
Fotografia
O primeiro casal real a ser fotografado em seu casamento foi Edward VII e Alexandra da Dinamarca, em 1863. As imagens foram usadas para estampar cartões-postais — um vício bastante popular entre os ingleses no início do século XX e que permitiu à família real compartilhar as imagens com a população. A prática de criar souvenirs com fotos da realeza persiste até hoje.
Flor de Laranjeira
Quando se casou com Albert, em 1840, ao invés de usar sua coroa, a rainha Victoria optou por uma tiara feita de flores de laranjeira. A decisão foi um dos marcos da moda vitoriana do século XIX e imitada por vários casamentos reais desde então. Elizabeth usou uma tiara parecida no seu casamento com George VI; já Elizabeth II também decidiu decorar o seu vestido de casamento com flores de laranjeiras quando se casou com Philip, em 1947.