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Stan Lee ataca racismo em texto escrito há 50 anos: ‘É irracional e louco’

Artigos publicados pelo roteirista da Marvel em 1968 viralizam após sua morte

Por Redação
Atualizado em 13 nov 2018, 21h11 - Publicado em 13 nov 2018, 19h45

Dois textos de Stan Lee viralizaram nas redes após a morte do produtor e roteirista da Marvel na segunda-feira, 12. As publicações, de 1968, foram recuperadas por uma jornalista do Los Angeles Times e faziam parte da coluna mensal Stan’s Soapbox, que costumava integrar as revistas em quadrinhos da Marvel.

“Intolerância e racismo estão entre os problemas mais mortais da sociedade atualmente. Mas, ao contrário de um time de super-vilões, eles não podem ser derrotados com um soco ou um tiro”, começa Lee.  “O único jeito de destruí-los é pela exposição (…) O preconceito é um ódio irracional – que odeia cegamente, fanaticamente, indiscriminadamente”.

“Ele odeia pessoas que nunca viu – pessoas que nunca conheceu – com a mesma intensidade, com o mesmo veneno”, continua. “Embora todo mundo tenha o direito de não gostar de alguém, é totalmente irracional, evidentemente louco, odiar toda uma raça, toda uma nação, toda uma religião”.

“Mais cedo ou mais tarde, se o homem for digno de seu destino, iremos preencher nossos corações com tolerância. Para então atingirmos o verdadeiro conceito de que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus – um Deus que chama a todos nós de Seus filhos”, conclui no primeiro texto.

Vale lembrar que, na época, os Estados Unidos assistiam à luta pelos direitos civis dos negros. Pesquisadores de cultura pop sugerem que os X-Men, que estrearam nos quadrinhos em 1963, seriam uma referência direta ao movimento, usando os mutantes que se escondem do preconceito da sociedade como uma alegoria sobre minorias.

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Já o segundo artigo é uma resposta aos fãs da Marvel que escreveram reclamando sobre a temática social presente em algumas histórias. Stan Lee argumenta que não vê uma maneira de separar a realidade da ficção.

“Parece, para mim, que uma história sem mensagem, mesmo que subliminar, é como um homem sem alma. Na verdade, até a literatura mais escapista de todas – contos de fadas antigos e lendas sobre heróis – continham ensinamentos morais e filosóficos”, analisa.

Para o criador de personagens como Hulk e Homem-Aranha, não existe meio de o público não ser afetado pelos fatos cotidianos. “Nenhum de nós vive em um vácuo – nenhum de nós não é tocado pelos eventos do dia a dia. São eventos que moldam nossas histórias e nossa vida”.

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Stan Lee encerra a argumentação afirmando que “não é só porque algo é para diversão que precisamos desligar nosso cérebro”.

Confira abaixo os textos completos:

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