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Três faixas magistrais de Lô Borges que inspiram músicos até hoje

Artista mineiro marcou a história da MPB com som sincrético e morreu neste domingo, 2, aos 73 anos

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 nov 2025, 10h58 - Publicado em 3 nov 2025, 10h57

O músico Lô Borges, cantor e compositor inestimável para a produção brasileira, morreu neste domingo, 2, aos 73 anos, deixando como legado um extenso repertório que passa por cinco décadas. Ao lado dos irmãos Márcio e Marilton e do amigo Milton Nascimento, afinal, o mineiro fundou o notório coletivo Clube da Esquina e criou o álbum seminal de mesmo nome em 1972. Sem tardar, lançou também seu próprio trabalho solo autointitulado e emplacou mais um clássico, apelidado “disco do tênis”. Desde então, mais 19 discos foram lançados, sete deles em anos consecutivos desde 2019. Entre tantas faixas, relembre três que são clássicos magistrais e inspiram artistas até hoje:

Para Lennon e McCartney (1970)

Aos 18 anos, antes mesmo do disco Clube da Esquina, Borges compôs a faixa para Milton Nascimento ao lado do irmão Márcio e de Fernando Brant. A influência estrangeira declarada pelo título está na instrumentação própria do rock, mas é contrariada pelas letras que se orgulham das raízes brasileiras: “Eu sou da América do Sul / Eu sei, vocês não vão saber / Mas agora sou cowboy / Sou do ouro, eu sou vocês / Sou do mundo, sou Minas Gerais”. Existem versões gravadas por Elis Regina, Gal Costa e Marina Sena.

O Trem Azul (1972)

Uma das cinco faixas entoadas por Borges em Clube da Esquina, esta canção ainda tem em si o violão do mineiro e foi feita por ele com Tom Jobim em mente. A voz suave e os vocais sobrepostos são cativantes o suficiente para garantir que a música fosse sucesso em qualquer parte do mundo. Desde 1972, já foi regravada pelo próprio Jobim, assim como Elis Regina, Samuel Rosa e Milton Nascimento.

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Aos Barões (1972)

Décadas depois, Borges retribuiu ao rock inglês sua influência. A animada Aos Barões, faixa calcada no teclado, percussão, guitarra e baixo, inspirou o jovem Alex Turner, da banda Arctic Monkeys, no processo do disco Tranquility Base Hotel & Casino (2018). No mesmo ano do lançamento gringo, o músico brasileiro organizou turnê em que tocava o repertório do Clube e do “disco do tênis”

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