‘Vem Brincar Comigo’: bola do show de Sandy e Junior é vendida por R$ 600
Além do item, credenciais usadas são comercializadas por 60 reais, assim como pulseiras — outro brinde entregue de graça ao público e que agora custa caro
A turnê Nossa História, de Sandy e Junior, faturou estimados 35 milhões de reais, com direito a fãs pagando até 3.000 reais no mercado, por assim dizer, paralelo. Alguns mais espertos decidiram tirar sua lasca de lucro. Durante as apresentações, na parte final , quando a dupla entoa versos das canções Desperdiçou e Vâmo Pulá, bolas coloridas são lançadas ao público — um mimo que os pagantes podem levar para casa como recordação do giro musical de maior bilheteria no país.
Agora, quem saiu do show com uma bola embaixo do braço (algumas pessoas foram vistas carregando até quatro) está vendendo o item na loja online Mercado Livre: e o que era de graça ficou salgado. Os preços variam de 490 a 600 reais. O melhor (leia em tom de ironia) é que é possível parcelar em até 12 vezes. O anunciante afirma que envia a bola pelo correio.
Há quem queira a tal bola, aliás. Nos comentários é possível ver negociações. “Fecha por 500 reais?”, perguntou uma. Outros levam na brincadeira: “Troca por uma Baby Alive?”, indagou um cliente referindo-se às caríssimas bonecas infantis. “Essa bola canta? Vibra?”, disse outro.
“Vender um produto que foi dado de cortesia em um show! E ainda por um preço superior ao ingresso da arquibancada. Lamentável!”, diz um dos comentários, que recebeu resposta do anunciante: “De graça para quem pagou ingresso! Quem coleciona paga. Boa sorte na próxima vez”.
Além de bolas, pulseiras (40 reais), camisetas (80 reais) e até credenciais usadas (60 reais) estão sendo vendidas por preços acima do normal. O “turu turu” pode bater forte, mas, por esses valores, os fãs vão ter um ataque cardíaco.
A assessoria do show de Sandy e Junior disse que “As bolas coloridas (pequenas, médias e grandes) faziam parte de uma ativação do patrocinador no momento da música Vâmo Pulá. Elas foram distribuídas para ‘pularem’ junto ao público presente e ficarem de recordação do show aos fãs”. E afirmam que a comercialização dos objetos não tem “relação ou responsabilidade da produção do evento, patrocinador e artistas.”