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13º salário vai injetar R$ 200 bi na economia

O valor representa um aumento real de 0,4% em relação ao montante destinado em 2016 para o 13º salário

Por Da redação
Atualizado em 8 nov 2017, 19h07 - Publicado em 8 nov 2017, 18h26
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  • O pagamento do 13º salário vai injetar cerca de 200 bilhões de reais na economia, segundo cálculos divulgados hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O dinheiro vai para o bolso de cerca de 83,3 milhões de brasileiros, que receberão um rendimento médio de 2.251 reais.

    Em relação a 2016, quando o 13º salário injetou 191,4 bilhões de reais na economia, o pagamento 2017 representa um aumento real (acima da inflação) de 1,4%. Considerando-se o total de beneficiários, a alta é de 0,4%. Por segmento, houve redução de 3,9% no total de empregados do setor formal e alta de 0,9% a aposentados do INSS.

    O pagamento do 13º salário é feito em duas etapas. A primeira parcela tem de ser depositada até 30 de outubro. A segunda é depositada até 20 de novembro. Têm direito ao abono todos os trabalhadores com carteira assinada, inclusive domésticos, aposentados e pensionistas.

    Segundo o Dieese, dos cerca de 83,3 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados pelo pagamento do 13º salário, 57,8% do total são trabalhadores no mercado formal. Entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, que somam 1,9 milhão de pessoas. Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS) representam 40,9% do total.

    O maior valor médio para o 13º deve ser pago no Distrito Federal (4.234 reais) e o menor, no Maranhão e Piauí – ambos com média próxima a 1.541 reais.

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    Como será usado

    Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que a maioria (85%) dos consumidores deve usar o 13º salário para pagar dívidas. Esse porcentual representa um aumento de 4,94% em relação a 2016.

    Por outro lado, caiu em 33% a fatia dos que pretendem guardar o dinheiro para as despesas de começo do ano. Para Miguel de Oliveira, coordenador da pesquisa, esse movimento reflete o maior endividamento das famílias, reduzindo a quantia que sobra para aplicações financeiras.

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