67% dos brasileiros abandonariam home office por salário maior
Estudo inédito da Sólides mostra diferença das gerações. Enquanto a Geração Z quer trabalho remoto, os Boomers preferem o presencial

Apenas 23% dos profissionais consideram o trabalho 100% presencial o melhor modelo. Mas, no fim das contas, a remuneração fala mais alto. Um estudo inédito da Sólides mostra que 67% dos profissionais que trabalham remotamente aceitariam migrar para o modelo híbrido ou presencial caso recebessem um salário mais alto. Destes, 39% afirmam que tomariam essa decisão sem hesitação, enquanto 28% condicionam a mudança a um aumento salarial significativo e 22% considerariam a troca dependendo de benefícios extras e flexibilidade de horários.
A pesquisa Panorama Empregabilidade 2025 revela que 55% dos entrevistados atuam presencialmente, 29% seguem o modelo híbrido e 16% trabalham de forma totalmente remota. A maioria dos entrevistados prefere o modelo híbrido , o ideal para 48% dos participantes, seguido pelo remoto (29%) e pelo presencial (23%). Entre os que preferem o híbrido, a maioria optaria por quatro dias presenciais (34%) e apenas 13% escolheriam um único dia no escritório.
Geração Z quer trabalho remoto, enquanto Boomers preferem o presencial. Segundo o estudo da Sólides, 36% dos adeptos do home office têm entre 18 e 27 anos e 34% dos que preferem o modelo tradicional já passaram dos 60.”
“Os dados mostram que a remuneração ainda é um fator determinante para mudanças no modelo de trabalho. Isso reforça a necessidade de estratégias de gestão que conciliem bem-estar e benefícios financeiros, garantindo a atração e retenção dos melhores talentos”, diz Távira Magalhães, diretora de RH da Sólides. Além disso, ela diz que diferença geracional nas preferências por modelos de trabalhor e aponta para a importância de políticas flexíveis, que atendam às diferentes expectativas dos profissionais no mercado atual.