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A clara mensagem que o Copom trouxe na ata, segundo o Itaú

Para equipe macroeconômica do banco, coesão entre diretores do comitê é sinal importante

Por Juliana Machado 24 set 2024, 12h04
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  • Entre todas as mensagens deixadas pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) na ata divulgada hoje referente à última reunião do órgão, quando a taxa Selic foi elevada para 10,75%, uma é clara: o importante alinhamento entre os membros da autarquia. A opinião é de Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú.

    “A ata do Copom deixou clara a mensagem de coesão entre os membros do comitê em relação ao início gradual do ciclo de aperto e outros aspectos do cenário”, disse Mesquita, em relatório a clientes distribuído hoje.

    Para o economista, um ponto importante é o Copom ter enfatizado que a meta de inflação de 3% ao ano “será integralmente cumprida”, indicando que “não há inclinação para utilizar a banda de tolerância em torno dessa meta”.

    “Em geral, a mensagem do texto não divergiu do comunicado da última semana, com o hiato do produto em território positivo, balanço de risco assimétrico para cima, e expectativas desancoradas”, diz a análise de Mesquita. “Em nossa visão, o próximo movimento será provavelmente um aumento de 50 pontos base [0,5 ponto percentual].”

    O Itaú desenvolveu um índice que mede a probabilidade da Selic subir, cair ou ser mantida estável, de acordo com a comunicação adotada pelo BC. O índice iSent foi desenvolvido pela equipe de ciência de dados, usando frases publicadas em documentos oficiais dos bancos centrais do Brasil e do Chile. No caso do Brasil, o banco afirma que o índice segue em território positivo (0,44), “compatível com aceleração do ritmo de alta na próxima reunião.”

    O Itaú também realiza um acompanhamento de inserções e retiradas de termos e frases do Copom nas suas comunicações. Conforme o estudo, na reunião do comitê em julho, o Copom já havia incluído dois riscos de alta para a Selic: a “desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado” e uma ” conjunção de políticas econômicas externa e interna com impacto inflacionário, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada”. O banco nota que os dois elementos seguem endossados na comunicação atual do comitê.

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