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A expectativa de Haddad para baixar os juros: “Vamos poder ter taxas menores”

"Vamos poder ter, no médio prazo, taxas de juros menores, com sustentabilidade fiscal", afirmou o ministro nesta sexta-feira

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 fev 2025, 11h17 - Publicado em 21 fev 2025, 10h56

O ministro Fernando Haddad disse nesta sexta-feira, 21, que o governo que compromisso com a questão fiscal e que a aprovação do orçamento com o equilíbrio nas contas é o que vai garantir a sustentabilidade da economia brasileira, no médio e longo prazo e baixar os juros. “Crescimento com a inflação baixa é a nossa obsessão”, disse o ministro nesta sexta-feira, em entrevista ao LCI Notícias.

Haddad destacou que o Brasil cresceu quase 7% em dois anos. “Uma coisa que não acontecia há quanto tempo? Estamos crescendo, mas precisamos fazer isso com a inflação controlada”, disse o ministro, que também prometeu que a inflação dos alimentos deve ceder a partir do próximo mês.

Sobre a alta dos juros, o ministro disse que o controle da inflação deve aliviar o aperto na Selic. “O orçamento hoje está em condições de ser votado com equilíbrio. E, para nós, um orçamento equilibrado é condição do desenvolvimento sustentável. Por exemplo, para trazer a inflação para baixo, para trazer o juro para baixo”, disse Haddad.

Segundo o ministro o aprovação do orçamento já ajustado conforme as regras aprovadas com o pacote de corte de gastos deve levar o Comitê de Política Monetária (Copom)  a baixar os juros. Segundo a ata da última reunião, o Copom indicou que fará mais um ajuste na taxa básica de juros em 1 ponto percentual, na próxima reunião, em março, além de ter deixado a porta aberta para mais elevações. Segundo o Boletim Focus, a expectativa é de Selic a 15%, no fim do ano.

“Eu quero crer que aprovando o orçamento equilibrado, fazendo a redistribuição das rubricas, de acordo com o que foi aprovado no ano passado, nós vamos poder ter, no médio prazo, taxas de juros menores, com sustentabilidade fiscal  e sem penalizar a população que depende do Estado, inclusive os produtores que dependem do Estado para continuar produzindo alimentos baratos”, disse o ministro.

Haddad disse que acredita que exista hoje um consenso maior de que os 10 anos de déficit fiscal não fizeram bem para a economia brasileira e citou déficits  públicos recordes nas gestões anteriores.Hoje, eu acredito que exista uma noção maior. Porque, veja só, nós tivemos dois ministros da Fazenda que eram declaradamente de direita, a favor do Estado mínimo. Verifique os déficits públicos que eles produziram.  São déficits recordes na história do Brasil.  E nem por isso eles sofriam pressão para ajustar as contas”, disse Haddad. “Nós tivemos 10 anos de um problema estrutural que o governo não está tentando resolver.”

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