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Governo esvazia MP alternativa do IOF a ser votada nesta terça-feira

MP 1.303/25, que compensa a revogação dos decretos do IOF, perde a validade nesta quarta-feira, 8, se não for aprovada; Executivo faz concessões

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2025, 11h07 - Publicado em 7 out 2025, 08h23

O governo federal realiza negociações intensas de última hora no Congresso Nacional para salvar a Medida Provisória 1.303/25, que compensa a revogação dos decretos do IOF e perde validade na quarta-feira, 8. Em reunião na noite desta segunda-feira, 6, com líderes parlamentares, com a participação de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Hugo Motta, o presidente da Câmara, o governo sinalizou que aceita fazer concessões significativas para garantir a aprovação do texto. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, confirmou que o governo pode reduzir o escopo da medida, salvando entre 15 bilhões e 17 bilhões de reais dos 20 bilhões de reais originalmente previstos em arrecadação.

Entre as principais concessões, destaca-se a redução da alíquota de tributação sobre as casas de apostas online (bets) de 18% para 12%, retornando ao patamar anterior. O governo também aceitou manter a isenção de Imposto de Renda para aplicações em Letras de Crédito Imobiliário, do Agronegócio e de Desenvolvimento (LCI, LCA e LCD), garantindo o apoio da bancada ruralista. Adicionalmente, em gesto para garantir os votos do Centrão, pode haver uma tarifa reduzida para as fintechs, sob o argumento de que essas empresas não devem ser tributadas como bancos tradicionais. À parte as exceções, o que pode permanecer é a cobrança de um alíquota única de 17,5% sobre o rendimento da maioria dos investimentos, abolindo a tabela regressiva.

A estratégia do Executivo é vencer todas as etapas de votação rapidamente: aprovação na comissão mista nesta terça-feira, seguida pelo plenário da Câmara no mesmo dia e pelo Senado na quarta-feira. A medida provisória, editada em junho, é considerada estratégica pelo Ministério da Fazenda para reforçar a arrecadação e garantir o cumprimento da meta de resultado primário de 0,25% do PIB em 2025. Segundo aliados do presidente Lula no Congresso, é preferível aprovar um texto esvaziado a perder completamente a medida, que enfrenta resistência de parlamentares do agronegócio e da construção civil, além de preocupações no mercado financeiro.

Haddad concede entrevista logo cedo no programa “Bom dia, Ministro”, da EBC.

Nos Estados Unidos, os mercados estarão atentos às falas de quatro dirigentes do Fed, o banco central do país, ao longo da manhã.

Agenda

8h – Haddad participa do programa “Bom dia, Ministro”, da EBC

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8h – FGV: IGP-DI de setembro

9h30 – EUA: Balança comercial de agosto

10h – CNI: Indicadores industriais de agosto

10h – Produção e vendas de veículos de setembro

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11h – Discurso de Raphael Bostic, membro do comitê do Fed

11h05 – Discurso de Michelle Bowman, membro do comitê do Fed

11h45 – Discurso de Stephen Miran, membro do comitê do Fed

12h30 – Discurso de Neel Kashkari, membro do comitê do Fed

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13h10 – França/BCE: Christine Lagarde discursa no evento Business France

16h – EUA/Fed: crédito ao consumidor de agosto

Coreia do Sul: Feriado do Chuseok deixa mercados financeiros fechados

Hong Kong: Feriado do Festival de Outono deixa mercados financeiros fechados

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China: Feriado da Semana Dourada deixa mercados financeiros fechados

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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