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Aceno de Lula para classe média: como fica o IR para quem ganha de R$ 5 mil a R$ 7 mil

Trabalhadores com essa faixa de renda ainda pagarão imposto mas menos do que pagam hoje. Confira os descontos aplicados pelo governo na proposta

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 mar 2025, 16h04

A proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais enviada pelo governo ao Congresso Nacional nesta terça-feira, 18, também  beneficia quem ganha  entre 5 mil reais e 7 mil reais com descontos entre 25% e 75% no valor do imposto de renda.  Já quem quem ganha 7 mil reais exatos ou mais recolherá IR normalmente, sem nenhum desconto.

Segundo o governo, a tabela do Imposto de Renda não vai mudar caso o projeto de lei seja aprovado porque a dedução vai ocorrer após a aplicação da tabela progressiva, garantindo isenção total até 5.000,00 reais e parcial até 7.000,00 reais. 

Para quem ganha entre 5 mil reais e  7 mil reais, haverá um desconto progressivo no imposto, ou seja, esses trabalhadores ainda pagarão IR, mas menos do que pagam hoje. “Para dar um exemplo, um trabalhador com salário de R$ 6 mil terá redução de 50% no imposto devido, o que resultará em uma economia de 2.350,79 reais por ano”, explica Veridiana Selmi, gerente de inteligência tributária da Synchro. Para para quem ganha acima de R$ 7 mil, as alíquotas atuais de 7,5% a 27,5% continuarão valendo, sem mudanças na tributação progressiva.

O governo tem citado uma série de exemplos práticos para facilitar a compreensão dos impactos. Por exemplo, um motorista que receba 3.650,66 reais mensais poderá economizar aproximadamente 1.058,72 reais ao ano. Já uma professora, com salário mensal de  4.867,77 reais, terá uma economia anual de cerca de 3.970,07 reais. Um profissional autônomo, com rendimento mensal de  5.450,00 reais, economizará em torno de 3.202,44  reais por ano. Por fim, uma enfermeira, com salário de 6.260,00 reais, poderá ter uma redução anual de 1.821,95 reais no valor pago de Imposto de Renda.

“A proposta busca corrigir uma defasagem histórica. A tabela do IR não acompanhou a inflação por anos, e sem essa correção, cada vez mais trabalhadores passaram a pagar imposto sobre rendimentos que antes eram isentos. Com essa atualização, há um movimento em direção a uma tributação mais justa”, diz a gerente de inteligência tributária da Synchro.

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