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Ações da Boeing desabam 7% após parte do avião se soltar em pleno voo

Modelo 737 MAX 9 está proibido de voar em vários países, como Estados Unidos e Brasil após o incidente em um voo da Alaska Airlines

Por Larissa Quintino Atualizado em 7 Maio 2024, 16h32 - Publicado em 8 jan 2024, 09h32

O descolamento de um pedaço da fuselagem de um Boeing 737 MAX 9, na última sexta-feira, e a suspensão temporária do modelo pelos Estados Unidos, derrubou as ações da Boeing nesta segunda-feira. Os papéis da companhia recuavam 7,1% por volta das 9h (horário de Brasília) na bolsa de valores de Frankfurt, na Alemanha, e 7,6% no pré-mercado nos Estados Unidos.

Os efeitos do incidente ocorrido em um voo da Alaska Airlines também as ações de fornecedores e companhias aéreas. Os papéis da Spirit AeroSystems Holdings, que fabrica a fuselagem do 737, apresentaram queda de 16% nas negociações de pré-mercado nos EUA. Já as ações da Alaska Airlines caíram 5%, enquanto as da United Airlines registraram perda de 2,8%.

O 737 Max é o modelo mais popular da Boeing e sua maior fonte de receitas atualmente. O modelo de corredor único o seu correspondente SE A320, da rival Airbus, é o mais usado pelas companhias em rotas aéreas curtas. Segundo a agência americana de aviação, a suspensão afeta 171 aeronaves nos Estados Unidos.

Tanto a Alaska Airlines quanto a United Airlines interromperam o uso de alguns MAX 9 para inspeções. A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) iniciou uma investigação sobre a aparente falha estrutural, que deixou um buraco retangular na fuselagem. No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também suspendeu neste domingo, 7, o uso da aeronave Boeing 737 Max 9. O modelo é usado em voos internacionais no aeroporto de Guarulhos pela companhia panamenha Copa Airlines.

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A Alaska Airlines possui 65 aeronaves e a United Airlines conta com 79 aviões do modelo em sua frota — já a Copa conta com 21. A Alaska cancelou 163 voos, afetando 21% das viagens programadas, enquanto a United cancelou 115 voos, representando 4% das partidas. As interrupções devem durar pelo menos até meados da semana, conforme declarou a Alaska Airlines.

A Boeing enfrenta mais um desafio enquanto tenta se recuperar de crises de segurança e impactos da pandemia. Dois acidentes, em 2018 e 2019 com o Boeing MAX, mataram quase 350 pessoas e levaram à paralisação mundial do modelo de aeronave por 20 meses. As ações da Airbus subiram mais de 1% no início desta segunda-feira.

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Problemas na cabine

Na sexta-feira, um pedaço da fuselagem (estrutura que abriga a cabine de passageiros) se soltou de um jato da Alaska Airlines no meio do voo, que transportava 171 passageiros e seis membros da tripulação, e seguia de Portland para Ontario, no estado da Califórnia, também nos EUA. Após o incidente, foi feito um pouso de emergência e ninguém se feriu. 

A parte que se soltou do avião é conhecida como tampão da porta de emergência. O modelo pode contar com mais saídas de emergência ou então esse tampão, se for de desejo da operadora do avião, para aumentar a ocupação da aeronave.

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