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Alta em pedidos de auxílio desemprego liga sinal amarelo nos EUA

Pela primeira vez desde março, o auge da crise da Covid-19, número de pessoas que solicitaram o benefício cresceu

Por Luisa Purchio Atualizado em 23 jul 2020, 12h51 - Publicado em 23 jul 2020, 12h16
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  • CONTRARIADO - À beira das eleições, o partido republicano do presidente Donald Trump está pressionado a aumentar os benefícios governamentais (Kevin Lamarque/Reuters)

    Na manhã dessa quinta-feira, 23, foi divulgado pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, o Payroll, que traz dados sobre a situação do desemprego na maior economia mundial. Esperados e analisados de perto pelo mercado financeiro, eles não foram nada animadores. Pela primeira vez desde março, o número de pedidos de auxílio desemprego aumentou, o que mostra que mais americanos estão sem uma ocupação. Na semana que terminou no sábado, foram 1,42 milhões de pedidos, 109 mil a mais que a semana anterior. Isso significa uma reversão do caminho de recuperação que os Estados Unidos vinham percorrendo desde o auge da crise econômica causada pela Covid-19, em 28 de março, quando 6,8 milhões de pessoas solicitaram o benefício.

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    Esse dado é particularmente significativo porque mostra que as empresas americanas não estão se recuperando como o mercado imaginava. Dessa forma, não conseguem recontratar seus empregados ou até mesmo requisitar seus serviços parcialmente. Isso impacta bastante nos mercados porque menos emprego significa menos renda e menos consumo, o que alimenta o círculo vicioso da desaceleração da economia. Nesse cenário, preocupam os empresários americanos o desentendimento entre o Senado republicano e a Câmara democrata a respeito de mais injeções de estímulos na economia americana pelo governo.

    Pesquisas mostram que muitos vulneráveis ainda não conseguiram receber benefícios governamentais. Esse é um difícil beco para o partido republicano do presidente Donald Trump. Se por um lado ele já está diante de um grande déficit fiscal causado pelo aumento dos gastos públicos, por outro ele está à beira das eleições americanas e tem como principal opositor um candidato democrata favorável a mais despesas do governo em favor de benefícios sociais.

    O dado sobre o desemprego impactou negativamente as bolsas americanas. No final da manhã desta quinta-feira 23, o índice Dow Jones estava em baixa de 0,46%. O S&P 500, no entanto, apresentava volatilidade e operava em leve alta de 0,03% por volta das 11h20. A Nasdaq, índice que compila empresas de tecnologia e vem apresentando um ótimo desempenho durante a crise do novo coronavírus também foi impactada e operava em baixa de 0,49% no horário.

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    Influência

    No Brasil, o Ibovespa, por sua vez, operava em leve alta de 0,44%. O principal motivo do otimismo é o andamento da reforma tributária, o que traz segurança para os investidores de que o risco fiscal do Brasil poderá diminuir nos próximos meses. Além disso, os dados de seguro-desemprego do Brasil, divulgados na quarta-feira, indicam que a tendência de queda continua: o número de pedidos foi 4,3% menor na primeira quinzena de julho em comparação com a anterior.

    O dólar comercial, por sua vez, operava em alta de 1,43% no final da manhã, a 5,1895. Assim como o Brasil, moeda de países emergentes se desvalorizaram em relação ao dólar após a divulgação do Payroll. O peso mexicano tinha alta de 0,09% e o peso argentino em leve alta de 0,08%.  Já o DXY apresentava baixa de 0,08% no final da manhã.

     

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