Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Senado aprova texto-base da Previdência em 1º turno; veja como foi

Após aprovação do texto-base da reforma, senadores retomam abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos. Seis destaques serão votados na quarta

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h34 - Publicado em 1 out 2019, 18h52

Após a aprovação do texto-base da reforma da Previdência, o Senado Federal votou quatro destaques na noite desta terça-feira 1º. No início da madrugada, a sessão foi suspensa, logo após a aprovação de um destaque que representa importante derrota para o governo: os parlamentares retomaram o pagamento do abono salarial para quem ganha até dois salários mínimo, diminuindo a economia da reforma em um período de dez anos em 76,4 bilhões de reais.

Os seis destaques restantes serão votados a partir das 11h desta quarta-feira, em sessão extraordinária.

A PEC da Previdência. cria novas regras para que brasileiros possam se aposentar. A principal é a fixação de idade mínima: caso a reforma entre em vigor, é preciso ter 62 anos, no caso das mulheres ou 65 anos, se homem, para pedir o benefício.

Por se tratar de uma mudança na Constituição, a proposta precisa ser votada em dois turnos e aprovada por pelo menos 49 dos 81 senadores, equivalente a três quintos da Casa. Após a votação do primeiro turno, que acontece nesta quarta, são necessários intervalo de cinco sessões para que haja a segunda votação. Se aprovado em dois turnos, o texto é promulgado e as novas regras de aposentadoria começam a valer.

Veja como foi a votação da Reforma:

00:09 – Sessão é suspensa

Por 45 votos a 32, Senado decide adiar para amanhã de manhã a votação dos seis destaques restantes. Nova sessão no plenário terá início na quarta-feira 2 a partir das 11h.


00:01 – Derrota para o governo

Senado mantém o pagamento do abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos. Isso diminuiria a economia da reforma em um período de dez anos em R$ 76,4 bilhões.

Continua após a publicidade

23:40 – Mais um destaque rejeitado

Senadores negam agora a proposta que buscava manter aposentadoria especial a trabalhadores expostos a agentes nocivos.


23:14 – Segundo destaque

Foi retirado de votação o segundo destaque, que suprimia da PEC a vedação à criação a novos regimes próprios de Previdência Social, de municípios


23:03 – Primeiro destaque

Senado rejeita o primeiro destaque, que poderia estender alíquotas progressivas a Estados e municípios.

Continua após a publicidade

22:51 – Texto-base da reforma é aprovado

Senado aprova texto-base da reforma em primeiro turno com 56 votos favoráveis e 19 contrários.


22:41 – Destaques

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pede que os senadores fiquem na casa para a votação dos dez destaques


22:40 – Falta pouco

Parlamentares aguardam a presença do senador Dario Berger (MDB-SC) para a votação

Continua após a publicidade

22:25 – Começa a votação

Partidos começam a falar sua orientação para o voto


22:14 – Último senador discursa

Tasso Jereissati (PSDB-CE) vai à tribuna fazer seu discurso. Ele é o último antes da votação: “A reforma não vai resolver os problemas do país, mas vai dar as condições necessárias para o aumento do investimento público no Brasil”. “Todos que estiveram no governo um dia foram favoráveis à reforma da Previdência. Temos uma responsabilidade com o futuro do país”, completou.


21:25 – Reta final dos discursos

O presidente da sessão informa que há mais cinco senadores inscritos para discursar na tribuna sobre a proposta. Entre eles, está o relator da reforma no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Continua após a publicidade

20:28 – Senadores da Rede defendem o combate a privilégios dos parlamentares

Os senadores continuam discursando sobre as novas regras da aposentadoria oficial do país. Parlamentares da Rede defendem o combate a privilégios. “Vamos acabar com a aposentadoria dos senadores”, afirmou Fabiano Contarato (Rede-ES). Já Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que: “Não temos condição moral de mexer na aposentadoria dos trabalhadores, dos mais pobres, se não retirarmos a nossa”.


19:55 – Eduardo Braga manda recado para o governo federal

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) cobrou ações do governo federal, após o Senado dar o primeiro passo à aprovação da reforma da Previdência. “Faça a sua parte, porque nós estamos fazendo a nossa. Não daremos o próximo passo se o governo não fizer algumas ações”, afirmou Braga.


 

19:34 – Karuju faz enquete com eleitores para decidir seu voto

O senador Jorge Karuju (PRP-GO) usou o tempo para encaminhamento de voto para dizer que não sabe se votará a favor ou contra a reforma. Ele disse que irá votar na opção que seus eleitores escolherem, conforme enquete que está fazendo em suas redes sociais. O senador afirmou que, pessoalmente é contra reforma. Porém, seu conselheiro político, o ex-senador Pedro Simon (MDB), é favorável. “Serei o último a votar e tenho três possibilidades de voto: a minha, a do meu conselheiro político e dos meus eleitores”.

Continua após a publicidade

19:13 – Na expectativa da votação, bolsa cai e dólar sobe

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, recuou 0,66%, a 104.035 pontos esperando o início da votação da reforma da Previdência. Também na expectativa, o dólar teve ligeira alta, vendido a 4,16 reais.


19:10 – Alcolumbre afirma que há 10 destaques de bancada

Após a votação do texto da reforma da Previdência, o plenário do Senado precisa ainda votar os destaques da matéria, que podem alterar o texto. Todos esses destaques precisam ser votados e precisam de pelo menos 49 votos para serem rejeitados. Em caso de mudanças no mérito do texto, a proposta pode voltar para a Câmara. No momento, há 16 senadores inscritos para falar sobre a reforma.


18:55 – Mara Grabilli é a primeira a falar sobre a Previdência 

A senadora do PSDB em São Paulo, Mara Grabilli é a primeira a falar sobre a reforma da Previdência. Segundo Alcolumbre, os senadores terão cinco minutos para o encaminhamento, porém a discussão foi encerrada.


18:53 – Plenário começa a discutir a reforma da Previdência 

Após quatro horas e meia de sessão, a reforma da Previdência começou a ser discutida e votada no plenário do Senado Federal. Antes, foram votadas nomeações para o Conselho de Defesa Econômica (Cade). Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, queria votar a lei de teto de gastos para as eleições municipais. Mas, por falta de acordo, foi deixado para depois da Previdência. Senadores farão encaminhamentos favoráveis ou contrários a matéria antes da votação.


18:51 – Senadores ameaçam atrasar 2º turno

Senadores ameaçam parar a reforma da Previdência após a votação do primeiro turno da proposta no plenário do Senado, que deve ocorrer nesta terça-feira, 1º. A insatisfação é atribuída ao risco de a divisão dos recursos do megaleilão do petróleo ser alterada na Câmara. Além disso, senadores citam a demanda pela liberação de emendas parlamentares.

18:51 – Impacto fiscal é de R$ 876 bi, estima Ministério da Economia 

Sem alterações significativas entre o texto que saiu do Senado, o projeto deve ter impacto fiscal de 876 bilhões de reais nos cofres do governo, segundo estimativas do Ministério da Economia. O texto enviado pelo governo em fevereiro previa economia de 1,2 trilhão no período, mas sofreu desidratações no caminho, como a retirada das mudanças da aposentadoria rural e regras mais brandas na transição de policiais federais e professores.


18:51 – Texto foi aprovado na CCJ mais cedo 

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado deu aval ao relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) a favor da reforma da Previdência. O texto não sofreu grandes alterações do que veio da Câmara dos Deputados, com isso, caso o plenário não altere nenhum ponto, o texto não precisa voltar à Câmara e será promulgado se passar pelos dois turnos no Senado. Tasso, entretanto, suprimiu alguns pontos do texto, com isso, a redação garante que o valor da pensão por morte tem de ser, no mínimo, igual a um salário mínimo e também tirou todas as menções do Benefício de Prestação Continuada (BPC) da reforma, logo, as regras dele não serão constitucionalizadas. 


18:51 – PEC paralela com mudanças no texto tramita em separado 

A PEC Paralela é uma proposta adicional à reforma da Previdência, articulada entre governo e congressistas dos partidos do Centrão e da base. Nela, foram incluídas pautas consideradas polêmicas e que demandariam maior tempo de discussão, como a inclusão de estados e municípios na reforma.  O objetivo do governo é incorporar essas mudanças na reforma sem atrasar a tramitação do texto base, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados. Pelas regras do Congresso, uma emenda à constituição só pode ser sancionada após as duas Casas derem o aval para a mesma proposta. Assim, se os senadores modificassem o conteúdo da reforma, ela teria que voltar à Câmara.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.