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Aplicativo de mensagens conquista chineses como rede livre de censura

Rede social Clubhouse, de envio de áudios, tornou-se ponto de fuga para insatisfeitos com condução do país; app pode ser retaliado

Por Felipe Mendes Atualizado em 12 mar 2021, 16h04 - Publicado em 7 fev 2021, 13h51
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  • China
    Chineses aproveitam para discutir política aplicativo ocidental ainda não barrado no país - (Nicolas ASFOURI/AFP)

    A nova rede social americana Clubhouse, de conversas por mensagens de voz, tem feito a cabeça dos americanos. Lançado em abril de 2020, por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e por Paul Davison, empresário do Vale do Silício, o aplicativo — disponível somente na Apple App Store — já acumula mais de 600 mil usuários, entre eles famosos como Elon Musk, Oprah Winfrey, Drake, Chris Rock e Ashton Kutcher. Mas nas últimas semanas a rede começou a chamar atenção por outros motivos. Ainda sem sofrer com a censura por parte das autoridades chinesas, a plataforma se tornou uma arma para milhares de cidadãos locais debaterem assuntos como os campos de detenção de Xi Jinping, a independência de Taiwan e a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong.

    A censura por parte das autoridades cibernéticas chinesas atinge diversos aplicativos de mídias sociais ocidentais. Facebook, Twitter e YouTube, por exemplo, são proibidos na China. No país asiático, o controle rígido da internet é usado como forma de controlar uma possível insatisfação que coloque em risco a soberania do partido comunista no poder.

    A despeito do número crescente de chineses na plataforma, o aplicativo não pode ser acessado por meios legais no país. Para entrar no ambiente, os usuários chineses modificam a localização de sua loja de aplicativos móveis na internet — estratégia que não funciona com demais redes sociais. O sucesso do aplicativo é tamanho que as discussões envolvendo a soberania do estado chinês e a situação de seus vizinhos se tornou tópico da rede social Weibo, no último sábado, 6.

    As salas de bate-papo da Clubhouse só podem ser acessadas por meio de convites de membros já cadastrados. Segundo a agência de notícias Reuters, tais convites podem ser encontrados em sites populares chineses, com variação de preço entre 50 e 400 yuans, a moeda local — isso equivaleria a algo como 7,73 dólares e 69,59 dólares. Resta saber por quanto tempo a autoridade local fará vistas grossas ao novo mensageiro ocidental.

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