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Retomada parcial de atividade econômica faz indústria subir 7% em maio

Após paralisação das atividades e tombo recorde em abril, produção industrial demonstra reação, mas queda no ano é de 11,2%

Por Larissa Quintino Atualizado em 2 jul 2020, 09h46 - Publicado em 2 jul 2020, 09h19
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  • Após um forte recuo em abril, quando a atividade industrial caiu para o menor nível em mais de 18 anos, a produção da indústria reagiu e cresceu 7% em maio, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado é o primeiro positivo em três meses. A volta de atividades não essenciais em alguns estados no mês anterior, bem como a baixa margem de comparação devido a queda brusca de abril – mês que marcou a aceleração dos casos de coronavírus e endurecimento das medidas de distanciamento social, além da concessão de férias coletivas para diversos trabalhadores – ajudaram na reação. O sinal é positivo e mostra que a fase mais aguda de paralisia econômica ficou para trás. No entanto, vale lembrar que o saldo do ano continua negativo: o setor acumula queda de 11,2% nos cinco primeiros meses do ano e de 5,4%, levando em consideração os últimos 12 meses.

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    “A partir do último terço de março, várias plantas industriais foram fechadas, sendo que, em abril, algumas ficaram o mês inteiro praticamente sem produção, culminando no pior resultado da indústria na série histórica da pesquisa. O mês de maio já demonstra algum tipo de volta à produção, mas a expansão de 7,0%, apesar de ter sido a mais elevada desde junho de 2018 (12,9%), se deve, principalmente, a uma base de comparação muito baixa”, analisa André Macedo, gerente da Pesquisa Mensal da Indústria.

    A queda da produção de 2020 como efeito no novo coronavírus fica evidente na comparação com o mesmo período do ano anterior. A queda chegou a 21,9%, sétimo resultado negativo subsequente na comparação interanual.

    Recomeço

    Após a paralisação de abril, o crescimento da indústria em maio foi generalizado, alcançando todas as grandes categorias econômicas e a maior parte (20) dos 26 ramos pesquisados. “As atividades foram impulsionadas, em grande medida, pelo retorno à produção (mesmo que parcialmente) de unidades produtivas, após as interrupções da produção ocorridas em várias unidades produtivas, por efeito da pandemia”, pontua André Macedo.

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    A influência positiva mais relevante foi assinalada por veículos automotores, reboques e carrocerias (244,4%), que interrompeu dois meses seguidos de queda na produção e marcou a expansão mais acentuada desde o início da série histórica. Entretanto, ainda está 72,8% abaixo do patamar de fevereiro. Na comparação com maio passado, fica evidente a desaceleração: -74,5% de atividade no período.

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    Outros destaques positivos na comparação com o mês anterior foram os segmentos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (16,2%), que voltou a crescer após acumular perda de 20,0% em três meses consecutivos de taxas negativas, e bebidas (65,6%), que eliminou parte da redução de 49,6% acumulada nos meses de março e abril de 2020.

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