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Arrecadação federal atinge R$ 208,8 bilhões e bate recorde

Valor é o maior para o mês de junho desde o início da série história; no acumulado de 2024, arrecadação alcançou 1,29 trilhão de reais

Por Camila Barros Atualizado em 25 jul 2024, 12h27 - Publicado em 25 jul 2024, 11h15

A arrecadação do governo federal atingiu 208,8 bilhões de reais em junho de 2024, informou a Receita Federal nesta quinta-feira, 25. Trata-se de um acréscimo real – ou seja, descontando o IPCA do período –  de 11,02% em relação a junho de 2023, quando a arrecadação foi de 188,1 bilhões de reais.

Este foi o maior valor arrecadado para um mês de junho desde o início da série histórica, iniciada em 1995. Antes, o recorde era de 2022, quando a arrecadação ficou em 194,6 bilhões de reais em junho.

No acumulado de 2024, a arrecadação alcança 1,29 trilhão de reais, um crescimento real de 9,08% em relação ao mesmo período (de janeiro a junho) do ano passado.

Em junho, os recursos captados pela Receita, que compreendem a coleta de impostos federais, somaram 200,533 bilhões de reais, uma alta real de 9,97%. Já a arrecadação administrada por outros órgãos somou 8,311 bilhões, crescimento de 44,46%.

Segundo o relatório divulgado pela Receita, a arrecadação no período sofreu a influência dos seguintes fatores:

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  • O comportamento das variáveis macroeconômicas, como alta do dólar e crescimento do volume de importações;
  • Retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis;
  • Tributação dos fundos exclusivos;
  • Atualização de bens e direitos no exterior;
  • A tragédia climática ocorrida no Rio Grande do Sul, que resultou na prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos para contribuintes em alguns municípios do estado.

Sem considerar os pagamentos atípicos, a Receita teria registrado um crescimento de 10,72% na arrecadação do mês de junho e 10,37% no acumulado do ano.

O PIS/Pasep e Cofins totalizaram uma arrecadação de 45,177 bilhões de reais em junho, crescimento real de 21,95%. A alta é fruto, principalmente, do aumento de 5% no volume de vendas e de 0,8% no volume de serviços entre maio de 2023 e maio de 2024. Além disso, houve acréscimo da arrecadação no setor de combustíveis, pela exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições.

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O Imposto sobre Importação e o IPI-Vinculado à Importação apresentaram uma arrecadação total de 9.288 bilhões de reais, alta real de 45,71%. O resultado pode ser explicado, principalmente, pelos aumentos de 15,58% no volume das importações, alta de 11,08% na taxa média de câmbio, além do crescimento de 25,87% na alíquota média do Imposto de Importação e de 21,05% na alíquota média do IPI-Vinculado.

O IRRF-Capital apresentou uma arrecadação de 19,945 bilhões de reais, alta de 10,10%. O desempenho se explica pelos acréscimos nominais de 13,70% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”, de 9,39% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”. Também houve arrecadação de 440 milhões de reais decorrente da tributação do regime de transição dos fundos exclusivos.

O IRRF-Trabalho registrou uma arrecadação de 16,218 bilhões de reais, crescimento de 12,34%. O resultado pode ser explicado pelos acréscimos na arrecadação relativa aos “Rendimentos do Trabalho Assalariado” (+10,74%) e à “Participação nos Lucros ou Resultados – PLR” (+121,60%).

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