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Arroz dobrou de preço, botijão subiu 60% em cinco anos desde a pandemia; veja lista

Inflação subiu 4,8% em 2024 e, desde o início de 2020, acumula alta de 33%

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jan 2025, 15h46 - Publicado em 12 jan 2025, 09h53

As coisas parecem estar caras? Não é só impressão. A inflação de 2024 foi alta: ela subiu, na média, quase 5% no ano passado, conforme mostraram os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta sexta-feira. É um resultado razoavelmente longe da meta de inflação do país, que prevê que a variação anual fique nos 3%.

Mas, mais do que isso, esta foi uma variação forte sobre muitos preços que já estavam exorbitantes, inflados nos últimos anos pelos atabalhoados anos da pandemia. Eles incluíram choques globais de oferta, crises cambiais, guerras e quebras climáticas – ou seja, um pouco de tudo que piora os preços ao mesmo tempo.

Neste começo de 2025, completam-se cinco anos desde que as infecções de coronavírus começaram a se espalhar e devastar vidas e a economia pelo mundo. Levantamento feito por VEJA, com base no histórico do IPCA, mostram que, de lá para cá, a inflação acumulada no Brasil foi de 33%, e embute uma série de produtos que terminam o período especialmente pesados.

O arroz, por exemplo, custa hoje o dobro do que custava no supermercado. É o mesmo caso de outros itens que sofreram bastante nesse período, caso do óleo de soja, que acumula alta de 106%, do azeite de oliva (120%) e do café (133%).

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Com safras especialmente ruins no ano passado, quando sofreram com o clima, as frutas são as campeãs: a laranja encerra esse primeiro quinquênio da pandemia com um aumento acumulado de 247% – ou seja, mais que triplicou – e a tangerina, no topo da lista, com 385%, ou quase quintuplo do preço de antes.

Fora do supermercados, os combustíveis, que sofreram especialmente com o dólar mais alto e as tensões globais que pressionaram os preços do barril de petróleo, chamam a atenção (veja a lista ao fim). O botijão de gás é hoje quase 60% mais caro que há cinco anos, e, o óleo diesel, 61%. Com preços sob o controle principalmente pela Petrobras, a gasolina acumulou alta de 34%, e o etanol, que costuma andar pareado com ela, subiu 33%.

Entre as principais altas, também se destacam as assinaturas das plataformas de streaming, como Netflix, Amozon Prime ou Globoplay, que subiram 46%. O valor das viagens por transportes por aplicativo, como Uber e 99, subiu em média 45% – quase o sobro dos táxis, que subiu 26,5%.

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