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Autonomia do BC é ‘proteção para o país’, afirma Galípolo

Presidente do Banco Central defende decisões técnicas livres de pressões políticas e alerta para os riscos do endividamento no crédito consignado

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 set 2025, 16h12 - Publicado em 18 set 2025, 11h11

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, defendeu nesta quinta-feira, 18, a autonomia da instituição como condição essencial para que as decisões de política monetária e regulatória sejam tomadas com base em critérios técnicos, livres de pressões eleitorais. “É um processo de proteção para o país, para que os diretores se sintam à vontade para tomar as decisões que são melhores para o país, independentemente de cálculo político”, afirmou, durante o Seminário Nacional de Crédito Consignado, em Brasília.

Segundo Galípolo, a autonomia formal do BC, aprovada em 2021, deve ser vista não como um afastamento dos demais poderes, mas como uma garantia de que as escolhas feitas pela autoridade monetária tenham estabilidade institucional. “É preciso coragem, estrutura e institucionalidade para buscar, em conjunto com outras instituições, a melhor solução para o cidadão”, disse.

Ao participar de um evento voltado ao crédito consignado, Galípolo também abordou a importância de ampliar a segurança e a transparência nessa modalidade, hoje uma das principais portas de acesso ao crédito no Brasil. Ele destacou que muitas famílias contratam financiamentos sem perceber que estão, de fato, endividadas, o que distorce a avaliação da própria situação financeira.

O presidente do BC ressaltou que a revolução tecnológica dos últimos anos ampliou a inclusão financeira, permitindo que cidadãos antes limitados à agência de sua cidade possam acessar serviços bancários e crédito via celular ou computador. Mas ponderou que a expansão precisa vir acompanhada de regulação rigorosa: “Segurança é um tema inegociável. Quanto mais opções de crédito seguras e transparentes existirem, melhores serão as condições para o cidadão.”

Galípolo defendeu ainda a aproximação entre o Banco Central, órgãos supervisores e reguladores do mercado financeiro, de modo a fortalecer a rastreabilidade das operações e reduzir riscos de abuso. Para ele, a integração institucional é o caminho para garantir um sistema mais democrático, sólido e acessível.

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