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Banco Central dos EUA corta taxa de juros pela primeira vez no ano

O Fed cortou a taxa em 0,25 p.p., para 4%-4,25%, após sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho: ‘riscos negativos para emprego aumentaram’

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 set 2025, 11h13 - Publicado em 17 set 2025, 15h24

O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, decidiu, como esperado pelo mercado, cortar 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros. Trata-se do primeiro corte realizado no ano, o que leva o intervalo do juros de 4,25% a 4,5% para 4% a 4,25%. A última vez que o colegiado reduziu o juros foi em dezembro do ano passado, após ter iniciado o ciclo de flexibilização em setembro. Todos os membros do colegiado votaram a favor da redução na taxa. Um dos membros, Stephen I. Miran, era a favor de um corte ainda maior: 0,5 ponto percentual.

A redução já estava amplamente precificada no mercado. Segundo a ferramenta FedWatch, 96,1% apostava em um corte de 0,25 ponto percentual e 3,9% em uma queda de 0,5 ponto. “O Comitê busca atingir o máximo de emprego e inflação a uma taxa de 2% no longo prazo. A incerteza quanto às perspectivas econômicas permanece elevada.” disse o Fed no comunicado. “O Comitê está atento aos riscos para ambos os lados de seu duplo mandato e avalia que os riscos negativos para o emprego aumentaram.”

A autoridade também indicou que reduzirá gradualmente os custos de empréstimos pelo restante do ano, à medida que os formuladores de política respondem a preocupações sobre a fraqueza no mercado de trabalho.

A decisão vem alinhada às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que exigia um corte de juros pelo Fed desde o início do ano. O republicano chegou a se referir a Powell como “Sr. Tarde Demais”. Mesmo assim, o movimento da autoridade monetária é estritamente técnico, segundo analistas.

Índices econômicos analisados pelo Fed

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As previsões sobre um possível corte de juros começaram em junho, quando o gráfico de projeções dos diretores do Fed apontavam para a possibilidade de dois cortes na taxa básica ainda em 2025. No mês passado, Jerome Powell, presidente da autoridade monetária, sinalizou um potencial corte nos juros “a depender dos dados” econômicos divulgados até a decisão final. Os índices ampliaram ainda mais as expectativas do mercado por apontarem para um esfriamento no mercado de trabalho americano e uma aceleração da inflação.

De acordo com dados do relatório de empregos (payroll) divulgado no início do mês, foram criadas apenas 22 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola nos EUA, bem abaixo das 75 mil vagas projetadas. A taxa de desemprego permaneceu em 4,3%, com cerca de 7,4 milhões de pessoas sem ocupação. A inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,4% em agosto, o que fez os preços subirem 2,9% na comparação anual, ritmo mais rápido desde o início de 2025. O índice de preços aos consumidor (PCE, na sigla em inglês), a métrica de inflação preferida pelo Fed, teve um repique em julho, subindo para 2,6%.

Em agosto, durante o simpósio de Jackson Hole, Powell já havia alertado para os dados sobre mercado de trabalho. “Esta situação incomum sugere que os riscos de queda no emprego estão aumentando. E se esses riscos se materializarem, podem fazê-lo rapidamente na forma de demissões acentuadamente maiores e aumento do desemprego”, afirmou.

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