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BC fará leilão de até US$ 3 bilhões na próxima quinta-feira

Anúncio veio após moeda americana encerrar o pregão de segunda-feira cotada a R$ 6,18, segundo maior valor nominal da história

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 dez 2024, 09h34 - Publicado em 24 dez 2024, 09h21

O Banco Central anunciou um leilão extraordinário de até 3 bilhões de dólares para a próxima quinta-feira, 26, entre 9h15 e 9h20. A intervenção será feita no modelo de leilão à vista, quando a autoridade monetária vende dólares de suas reservas internacionais diretamente ao mercado, sem garantia de recompra. O comunicado veio após o dólar encerrar o pregão da segunda-feira, 23, em alta de 1,87%, cotado a R$ 6,18. Trata-se do segundo maior valor nominal já registrado para a moeda americana, atrás somente do recorde de R$ 6,26 alcançado em 18 de dezembro.

Intensificando sua escalada na reta final do ano, o dólar registra alta de 3,7% em dezembro e de 27% em 2024. A moeda ganhou novo fôlego nos últimos dias após a tramitação do pacote fiscal no Congresso, uma vez que o mercado avalia que o texto final, apesar de aprovado, foi desidratado e não surtirá o mesmo efeito nas contas públicas.

As incertezas sobre a economia dos Estados Unidos também têm pesado no câmbio. Donald Trump, que assume a presidência do país a partir de janeiro, promete adotar uma postura protecionista na economia, impondo maiores barreiras tarifárias a produtos estrangeiros. Políticas do tipo têm natureza inflacionária, já que encarecem os preços das importações. Por isso, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, tem adotado uma postura mais cautelosa na condução de sua política monetária, antevendo menos cortes de juros.

No fim do ano, também pesam fatores sazonais para a volatilidade do câmbio, já que, nesta época do ano, empresas internacionais com subsidiárias no Brasil enviam suas remessas de lucro para as sedes em outros países. Além disso, a redução da liquidez no mercado global aumenta a volatilidade das negociações.

O Banco Central tem atuado com força para conter a instabilidade. Desde o último dia 12, a autoridade monetária injetou US$ 27,76 bilhões no mercado de câmbio, o maior valor já registrado em um mês.

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