O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, pela quarta reunião seguida, manter a taxa de juros de referência a 4,5% ao ano, o maior patamar da história do bloco econômico. A taxa sobre depósitos permaneceu em 4,0% e a taxa sobre empréstimos marginais continuou em 4,75%. Os juros europeus encontram-se no mesmo patamar desde setembro de 2023, e a decisão desta quinta-feira, 7, já era esperada pelo mercado, segundo consenso da consultoria LSEG.
Na ata do encontro, o colegiado observou que, embora as métricas de inflação tenham melhorado ainda mais desde a última reunião, as pressões internas sobre os preços permanecem altas, em especial devido ao forte aumento dos salários. Diante deste cenário, o BCE ainda não indica uma data para o início dos cortes: “os juros ficarão em nível restritivo pelo tempo necessário”.
Para o final de 2024, a instituição prevê o núcleo da inflação a 2,6%, e a 2% em 2025 e 2026. O corpo técnico do BCE também revisou para baixo o crescimento de 2024, de 0,8% para 0,6%. Para 2025, a previsão é de expansão de 1,5% e em 2026, 1,6%.