Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Bolsa e dólar fecham estáveis com cautela de investidores

Ibovespa tem queda de 0,05% e moeda dos EUA termina o dia cotada, em média, a R$ 3,94 à espera de andamento da reforma da Previdência

Por André Romani 29 abr 2019, 19h13

Em dia morno nos mercados financeiros, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira, 29, quase estável, com leve queda de 0,05%, aos 96.187 pontos. Já o dólar teve pequena alta de 0,26% e foi negociado, em média, a 3,94 reais, em seu valor de venda.

Depois de notícias positivas para o mercado no final de semana, como a melhora na relação entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o presidente da República, Jair Bolsonaro, a tendência era de uma alta para o índice, com os investidores aguardando novas informações sobre a reforma da Previdência.

No entanto, o pregão fechou estável após Bolsonaro pedir nesta segunda-feira, 29, ao presidente do Banco do Brasil que reduza as taxas de juros para o setor agrícola, o que pôde ser entendido por parte dos investidores como uma nova ingerência na política financeiras das estatais. Os impactos, no entanto, foram leves.

A fala de Bolsonaro, em feira de agronegócio em Ribeirão Preto (SP), pedindo ao presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, que diminua os juros de crédito para o agronegócio, chegou a derrubar as ações ordinárias que dão direito a votoda empresa em quase 2%, que, no entanto, acabaram fechando estáveis, com leve alta de 0,04%.

Impactos também foram sentidos em outros bancos, já que a dinâmica de mercado obrigaria parte deles a mexer em sua política econômica também, segundo Thiago Salomão, da corretora Rico Investimentos. As ações preferenciais do Bradesco, por exemplo, fecharam entre as mais negociadas do dia e apresentavam queda de 1,31%. Já os papéis preferenciais do Itaú caíram 0,8%.

Continua após a publicidade

Já para Ari Santos, analista-chefe da corretora H.Commcor, as consequências do ocorrido foram mínimas, com os investidores reagindo de forma ponderada. “Entre a palavra e assinar um decreto, tem uma distância longa.”

Outra notícia que poderia ter impactado o Ibovespa foi o encontro, no domingo, 28, entre Bolsonaro e Maia para discutir, entre outras coisas, a reforma da Previdência –pauta vista com muito bons olhos pelo mercado. Segundo o presidente da República, o encontro de uma hora com o parlamentar  foi “excelente”. Na quinta-feira, 25, Maia já tinha dito que o assunto da divergência entre os dois estava “encerrado”. “O presidente deu uma sinalização de mudança de rumo e nós agradecemos”, comentou Maia.

A notícia animou os investidores, mas não o suficiente para alavancar o Ibovespa nesta segunda-feira, 29. “Uma alta mais forte só ocorrerá quando o mercado tiver uma visão melhor sobre a aprovação da reforma. São notícias boas, mas os prazos de tramitação ainda são muito longos”, afirma Salomão, analista da corretora Rico Investimentos. 

Como a reforma só deve voltar a ser assunto na semana que vem, quando sai o cronograma da Comissão Especial na Câmara, os investidores também estão com mais cautela. Além disso, o Banco Central dos EUA (Federal Reserve) tem nova reunião em pleno feriado de 1° de maio. “É um motivo a mais para segurar (os investimentos). Os juros devem ficar estáveis, mas, como tem muita gente falando de corte, gera uma expectativa”, completa Salomão, que analisa como positiva para o Brasil, em um primeiro momento, a notícia de possíveis juros mais baixos nos EUA.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.