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Bolsas europeias disparam 5% para acompanhar a alta histórica de Wall Street

Bolsas americanas tiveram a maior alta diária na véspera desde a II Guerra Mundial

Por Tássia Kastner
10 abr 2025, 08h34

A montanha-russa dos mercados financeiros tem exigido estômago forte dos investidores. Os futuros americanos amanhecem em queda de ao redor de 2% nesta quinta-feira, movimento que pode ser considerado até previsível após as bolsas americanas registrarem a maior alta diária desde a II Guerra Mundial.

O S&P 500 avançou 9,52% no pregão da quarta-feira, enquanto o Nasdaq disparou mais de 12%. É volatilidade digna de meme stocks, só que nos maiores índices acionários do mundo.

Até os tijolos da B3 sabem que a reação foi decorrente do cavalo de pau de Donald Trump na guerra comercial que ele trava contra o planeta, tal qual Dom Quixote e seus moinhos de vento. Após uma semana pregando que as alíquotas de importação não eram negociáveis, no final do dia de ontem, o presidente americano anunciou uma suspensão de noventa dias na imposição dos impostos – com exceção à China.

Uma forma de analisar a queda dos futuros nesta manhã é justamente olhando para a subida das bolsas europeias. O índice Dax, por exemplo, avança 5%, numa espécie de esforço para se ajustar à melhora do cenário internacional e também tirar o atraso da subida nas bolsas americanas. Quando Trump anunciou o cavalo-de-pau internacional, as bolsas europeias já estavam fechadas. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, cede, seguindo a tendência de Nova York.

A verdade, porém, é que o adiamento das tarifas sobre parte dos países – após o dia da entrada em vigor – não deve ser suficiente para evitar o impacto sobre a atividade econômica. De um lado, estão as empresas que anteciparam compras de produtos acabados para evitar as tarifas. De outros, encomendas que não chegariam a tempo foram canceladas, como anunciou a Amazon sobre a suspensão de compras da China.

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Para além da guerra comercial, o dia será marcado, nos EUA, pela divulgação da inflação de março medida pelo CPI, o equivalente do IPCA. Além disso, dirigentes do Fed têm bateria de falas públicas. Por aqui, o destaque é a pesquisa mensal do IBGE. 

Agenda do dia

9h: IBGE publica pesquisa Mensal de Serviços de fevereiro
9h30: EUA anunciam CPI de março
9h30: EUA divulgam pedidos semanais de auxílio-desemprego
10h30: Lorie Logan (Fed/Dallas) discursa
11h: Jeffrey Schmid (Fed/Kansas City) discursa
11h: Michelle Bowman (Fed) participa de audiência no Senado dos EUA
11h30: Diretor do BC Ailton De Aquino fala em evento do BNDES, no Rio 13h: Austan Goolsbee (Fed/Chicago) discursa
13h30: Patrick Harker (Fed/Filadélfia)

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