Bolsas tentam subir na primeira sexta-feira do ano, mas enfrentam agenda fraca
O Brasil segue offline para o mercado financeiro, com o volume de negócios abaixo dos R$ 20 bilhões por dia e sem agenda relevante

O mercado financeiro chega na primeira sexta-feira de 2025 tentando, mais uma vez, emplacar o sinal positivo nas bolsas americanas. Os futuros de S&P 500, Nasdaq e Dow Jones avançam, sem que haja sequer motivo para investidores negociarem.
O começo de ano tem agenda paralisada, o que reduz o volume de negócios e deixa o sobe e desce da bolsa ainda mais volátil. No mundo corporativo, as notícias são apenas pontuais. Ontem, a Tesla reportou a primeira queda nas vendas de carros em mais de 12 anos, o que pesou sobre as ações da companhia no pregão da quinta-feira. O lado meio cheio do copo é que as vendas na China cresceram, justamente no mercado onde é produzido o principal concorrente elétrico da empresa de Elon Musk. Os papéis da Tesla ensaiam uma recuperação no pré-mercado nesta manhã.
O Brasil segue offline para o mercado financeiro, com o volume de negócios abaixo dos R$ 20 bilhões por dia. Hoje, sem agenda relevante e com Brasília em recesso, o cenário deve se repetir. Quando há menos gente trabalhando na Faria Lima, o mercado financeiro fica mais volátil. No primeiro pregão do ano, o Ibovespa chegou a cair abaixo do patamar simbólico de 120 mil pontos, uma demonstração da dificuldade do mercado financeiro em lidar com os dias de tédio.
Para piorar, as commodities tampouco estão do lado do Brasil. Tanto o minério de ferro quanto o petróleo voltam a cair, impactando as grandes companhias da bolsa brasileira.
AGENDA DO DIA
12h: EUA divulgam PMI industrial em dezembro
13h: Tom Barkin (Fed de Richmond) discursa
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