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Bolsonaro comemora abertura do mercado argentino para abacate brasileiro

No Twitter, presidente diz que negócio foi fechado após reunião do governo com representantes do país vizinho; produtores aprovam a medida

Por da Redação
Atualizado em 3 Maio 2019, 23h42 - Publicado em 3 Maio 2019, 18h23

O presidente da República, Jair Bolsonaro, comemorou nesta sexta-feira, 3, em suas redes sociais, a abertura do mercado argentino para os abacates brasileiros. Em sua conta no Twitter, ele afirmou que a primeira carga chegou na terça-feira 30, e que mais duas estão a caminho.

“O mercado foi aberto após a reunião bilateral da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com representantes do governo argentino, ocorrida em janeiro”, escreveu Bolsonaro. Em outro tuíte postado em seguida, o presidente afirmou que a demanda do mercado argentino é de cerca de 360 toneladas por semana, e a expectativa agora é começar as negociações com o Chile.

O abacate, entretanto, não tem relevância para a balança comercial brasileira e não está entre os principais produtos exportados pelo país. Segundo dados do Ministério da Economia, o país exportou 16,3 milhões de dólares da fruta no ano passado, o que representou apenas 0,007% das vendas externas do país. Espanha, Holanda, França e Canadá foram os países que lideraram a lista dos principais compradores.

O Brasil é um dos maiores produtores de abacate do mundo. Em 2018, foram produzidas 213.000 toneladas a expectativa da Associação Brasileira dos Produtores de Abacate é mais que dobrar a produção nos próximos quatro anos. A previsão é de até 500.000 toneladas em 2022. Os principais produtores, entre os estados, são São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo.

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“A medida vai ajudar o produtor brasileiro. O consumo interno está aumentando, mas não será suficiente para absorver essa produção toda. Por isso a necessidade de abertura de mercado, para garantir uma melhor rentabilidade ao setor”, afirma Jonas Octávio, diretor-presidente da associação. Hoje, apenas 10% da produção brasileira é exportada.

De acordo com Octávio, as vendas de frutas esbarram na dificuldade de conseguir certificados emitidos pelo governo brasileiro de análise de risco de pragas – necessários para a exportação de produtos in natura, para evitar a entrada de pragas e doenças em outros países. “A emissão no Brasil é muito lenta. Mas, quando há boa vontade do governo, acontece mais rápido”, diz o diretor-presidente.

Além do produtor mencionado por Bolsonaro, que já negociou o envio de três carregamentos para a Argentina, mais um está prestes a fechar acordo para a venda do abacate brasileiro ao país vizinho. A Argentina produz abacate, mas o volume, segundo Octávio, é insuficiente para atender a demanda interna.

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Das cerca de 20.000 toneladas exportadas pelo Brasil, quase a totalidade (90%) é do tipo avocado, aquele menor, com casca mais dura e escura (veja quadro abaixo). “A produção de avocado está caindo no mundo, o que também ajuda a abrir o mercado para o abacate tropical (o maior e de cor esverdeada). Os europeus, por exemplo, chamam esse tipo de ‘abacate brasileiro'”, afirma Octávio.

 

arte-abacate
(Arte/VEJA)
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