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Brasil deve fechar 2020 com inflação acima do centro da meta

Pela 19ª semana consecutiva, analistas ouvidos pelo Banco Central projetam alta para o IPCA de 2020; para o ano que vem indicador está abaixo da meta

Por Larissa Quintino Atualizado em 21 dez 2020, 09h35 - Publicado em 21 dez 2020, 09h11

Os preços continuam a pressionar o consumo e o resultado disso é a estimativa da inflação mais alta. De acordo com analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 4,39%, acima da projeção anterior de 4,35%. Esta é a 19ª semana consecutiva que o Boletim Focus apresenta alta da inflação. A projeção está acima do centro da meta, que é de 4% para este ano. A pressão também aumentou a projeção para o próximo ano. Analistas estimam a inflação oficial em 3,37%, ainda abaixo da meta de 3,5% para o próximo ano.

Os dados divulgados nesta segunda-feira, 21, evidenciam a alta dos preços ao consumidor. Há dois meses, por exemplo, projeção era de 3,2% em 2020. O valor, apesar de estar acima do centro da meta definida pelo governo, segue dentro da margem de tolerância, que varia entre 2,50% e 5,50%. No entanto, as revisões consecutivas alertam para a pressão inflacionária na retomada da economia.

Tanto o governo quanto o Banco Central veem a pressão inflacionária como transitória e causada pelo auxílio emergencial. Com o fim do benefício, que será pago até o dia 31 deste mês, a pressão nos preços deve desacelerar. O programa que serviu como “colchão” para segurar a queda do PIB estimulou o consumo e o IPCA é um dos termômetros para a atividade. Nesta conta, além do aumento da demanda por alimentos (tanto interna quanto externa), há influência da desvalorização do real na equação.

Retomada

Além da alta projetada para a inflação, analistas do mercado tem novas estimativas para o desenvolvimento da economia. Segundo os analistas consultados pelo Banco Central, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve fechar o ano em -4,40%, ante a previsão de -4,41% da semana anterior. Com a retomada gradual das atividades, o desafio da economia é o aquecimento e recuperação sustentável pós-pandemia. Na semana passada, o IBGE divulgou o crescimento do PIB no terceiro trimestre: a retomada foi de 7,7% no período entre julho e setembro. A expectativa é  que a retomada do setor de serviços no fim de ano ajude na recuperação, mas o aumento dos casos do novo coronavírus pelo país pode minimizar a recuperação no período. Para 2021, analistas estimam recuperação de +3,46%, abaixo dos 3,50% projetados na semana anterior.

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