Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Brasileiros cobram R$ 34 bi da BHP no Reino Unido por desastre de Mariana

Pessoas lesadas pelo rompimento da barragem, em 2015, buscam reparação no exterior; eles temem que a Justiça brasileira não julgue adequadamente o caso

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jul 2020, 20h50 - Publicado em 15 jul 2020, 16h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Depois de quase cinco anos após o desastre de Mariana (MG), a mineradora anglo-australiana BHP enfrentará um processo no Reino Unido no valor de 5 bilhões de libras, o equivalente a 33,8 bilhões de reais. A BHP é sócia da brasileira Vale na joint-venture Samarco, responsável pela operação na cidade mineira. O desastre matou 19 pessoas e causou danos irreparáveis ao meio ambiente.

    A ação coletiva é movida por mais de 200.000 pessoas e conta com o apoio institucional de 25 municípios, 530 empresas e uma arquidiocese católica e até a comunidade indígena no Brasil Crenaque. Segundo Mario Antonio Coelho, prefeito de Barra Longa, município de 6.000 habitantes que foi severamente impactado pelo colapso da barragem, “a decisão de apresentar a reivindicação na Inglaterra se deve à falta de resposta da justiça no Brasil, do 12º Tribunal Federal ou em qualquer outro lugar ”. Tom Goodhead, sócio-gerente do escritório de advocacia PGMBM, que representará os litigantes, diz que “As empresas públicas no topo da estrutura do grupo BHP, devem assumir a responsabilidade final pelo desastre, até agora foram poupadas pela justiça brasileira”.

    Desde o colapso da barragem de Mariana, que derramou 50 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério de ferro no Rio Doce, foram iniciados processos contra a Samarco, a Vale e a filial da BHP no país. Contudo, o julgamento do caso e a aplicação de multas à Samarco correm de maneira lenta, à moda da Justiça brasileira. Em 2019, treze executivos que foram denunciados pelo rompimento da barragem foram excluídos do processo. Restaram oito e nenhum deles foi julgado ainda. Além disso, segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais, dos 301 milhões de reais em multas aplicadas à Samarco até o fim de 2019, cerca de 229 milhões de reais ainda não haviam sido pagos.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.