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Brasileiros pagaram 38% mais de IOF em junho, mostra Receita

O mês passado foi o primeiro completo em que os aumentos do imposto feitos pelo governo chegaram a vigorar

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jul 2025, 12h44 - Publicado em 24 jul 2025, 12h12

Entre idas e vindas dos três decretos que o governo editou desde o fim de maio tentando aumentar o Imposto sobre Operações Financeiro, o IOF, os brasileiros acabaram, por fim, com uma conta total de 8 bilhões de reais do tributo em junho, primeiro mês completo em que as novas alíquotas chegaram a vigorar – embora tenham chegado a ser sustadas temporariamente pelo Congresso nos últimos dias do mês.

Trata-se de um aumento de 38% na comparação com junho do ano passado, e de 34% também na comparação direta com maio. Nesses outros meses, a arrecadação com o IOF havia ficado na faixa de 5,7 bilhões a 6 bilhões de reais, em valores já atualizados pela inflação. Os dados fazem parte dos resultados da arrecadação federal em junho, que foram divulgados nesta quinta-feira, 24, pela Receita Federal e mostram que a arrecadação da União com impostos, mais uma vez, renovou seu recorde histórico tanto no mês de junho quanto no total do primeiro semestre.

Apesar do crescimento expressivo, o IOF continua sendo pequeno dentro da arrecadação federal total com tributos, que chegou a 234,6 bilhões de reais em junho. Os pouco mais de 3 bilhões de reais que ele acrescentou aos cofres públicos de um mês para o outro, entretanto, foi um dos fatores que ajudaram a impulsionar o crescimento e também o novo recorde do mês.

O primeiro aumento de IOF foi anunciado em um decreto de 22 de maio pelo governo. Frente à forte resistência liderada pelo Congresso, porém, outros dois viriam logo depois, com versões mais brandas dos aumentos inicialmente previstos. O último deles, e o que seguiu em vigor, foi baixado em 13 de junho. Numa ação bastante rara na história da nova democracia brasileira, todos eles chegaram a ser completamente derrubados pelo Congresso em uma votação de última hora e por folgada maioria em 25 de junho.

A derrubada, entretanto, foi contestada pelo governo Lula, que alegou interferência indevida do Legislativo em decisões exclusivas do Executivo, caso de impostos em teoria regulatórios como o IOF. O aumento do IOF acabou, por fim, retomado quase em sua integralidade em 16 de julho, por decisão do Supremo Tribunal Federal.

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