Cade determina que Minerva venda fábrica após compra de plantas da Marfrig
Em negócio anunciado no ano passado, Marfrig adquiriu 16 plantas da concorrente na América do Sul por R$ 7,5 bilhões
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições a venda bilionária de plantas de abate e desossa de bovinos da Minerva para a concorrente Marfrig no Brasil e outros países da América do Sul. Como condicionante para a aprovação, o Cade determinou que a Minerva deverá vender uma das unidades negociadas em Goiás, alertando para a alta concentração da indústria de carnes no estado.
A planta de abate, localizada na cidade de Pirenópolis, pertence hoje à Marfrig, e deverá ser vendida pela Minerva, a nova dona, em até um ano.
Anunciada em agosto do ano passado, a negociação envolve a venda de 16 plantas da Marfrig para a Minerva, dois dos maiores frigoríficos do país, no valor total de 7,5 bilhões de reais. Destas, onze estão no Brasil, enquanto as demais ficam na Argentina, Chile e Uruguai.
“A maioria dos fatores analisados indica baixa rivalidade do setor, o que, somado às barreiras de entrada, levanta preocupação com o nível de concorrência”, afirmou, em seu voto, o relator do processo, o conselheiro do Cade Carlos Jacques. Os demais conselheiros seguiram o voto do relator. O julgamento do ato de concentração entre a Marfrig e a Minerva foi realizado nesta quarta-feira (25).
O colegiado também derrubou uma cláusula do contrato original entre as duas companhias que impedia a Marfrig, após a venda das unidades para a concorrente, de aumentar sua capacidade de produção no estado de Mato Grosso. Pelos termos da decisão, a Marfrig poderá aumentar sua capacidade de abate e desossa na fábrica que já possui no estado, no município de Várzea Grande.
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