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Criação de empregos formais em outubro tem pior resultado da série histórica

Setores de agropecuária e indústria registraram fechamento de 9.917 e 10.092 vagas

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 nov 2025, 15h26 • Atualizado em 27 nov 2025, 16h07
  • O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta quinta-feira (27) que o Brasil criou 85.147 mil novas vagas de emprego formal, com carteira assinada no mês de outubro segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

    O resultado do mês passado foi fruto de 2.271.460 admissões e 2.186.313 desligamentos, ficando abaixo das expectativas de economistas em pesquisa da Reuters que aguardavam uma criação líquida de 105.000 vagas. O saldo de outubro foi o pior já registrado entre a série histórica do Novo Caged, que é contabilizado desde 2020. Em relação ao mesmo mês do ano passado, foram criados cerca de 131.000 postos de trabalho.

    Foi registrada uma abertura de 1.800.650 vagas no acumulado do ano até o mês de outubro. Total inferior ao de 2024 que teve saldo de 2.126.843 no mesmo período, sendo o terceiro pior resultado da série histórica.

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    Dos cinco grupamentos de atividades econômicas, apenas dois registraram saldos positivos de vagas em outubro. O setor de serviços liderou a abertura, com 82.436 postos, seguido pelo comércio, com 25.592. No lado negativo, os setores de agropecuária e indústria registraram fechamento de 9.917 e 10.092 vagas, respectivamente, segundo dados sem ajustes com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.

    Dos cinco grandes segmentos da economia acompanhados pelo levantamento, apenas dois ampliaram o número de trabalhadores com carteira assinada em outubro. O setor de serviços foi novamente o destaque positivo, respondendo pela maior parte das vagas criadas no mês, com 82.436 novos postos. O comércio apareceu em seguida, com 25.592 contratações líquidas. Já do lado das perdas, a agropecuária e a indústria registraram retração no emprego formal, com 9.917 e 10.092 vagas fechadas, respectivamente, números calculados a partir de dados sem ajuste, incluindo declarações entregues pelas empresas fora do prazo.

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    Salário médio

    O rendimento médio real pago aos trabalhadores em outubro ficou em 2.304,31 reais, o que representa um avanço de 17,28 reais (0,8%) frente a setembro, quando o salário era de 2.287,02 reais. Na comparação anual, o rendimento apresentou crescimento real de 54,45 reais (2,4%). O levantamento mostra ainda uma diferença relevante entre os grupos ocupacionais: entre os trabalhadores classificados como típicos, o salário médio chegou a 2.348,20 reais, valor 1,9% superior à média geral. Já entre os não típicos, a remuneração média foi de 1.974,07 reais, o que equivale a 14,7% abaixo do valor médio recebido no país.

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