Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Carlos Ghosn propaga mentiras, dispara governo japonês

Ministra da Justiça do país, Mori Masako afirmou que espera que ex-executivo responda às acusações dentro dos tribunais do Japão

Por Victor Irajá Atualizado em 8 jan 2020, 15h32 - Publicado em 8 jan 2020, 14h40
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A ministra da Justiça do Japão emitiu uma nota, nesta quarta-feira, 8, rechaçando as declarações do ex-presidente da aliança Renault-Nissan Carlos Ghosn de que não fora submetido a um julgamento justo nas acusações de corrupção a que responde no país. De acordo com a ministra Mori Masako, a fuga de Ghosn do país constitui um crime. Segundo ele, o ex-executivo “fugiu de seu processo criminal” e suas declarações de cerceamento de seus direitos são uma mentira. “Tal ação não seria tolerada por nenhum sistema nacional. Vem propagando internacionalmente falsas informações do sistema legal japonês e suas práticas. Isso é absolutamente intolerável”, escreveu a ministra da Justiça.

    Na nota, Masako relembra as acusações contra o ex-executivo. De acordo com o governo japonês, Ghosn declarou remuneração abaixo do que realmente ganha, violando as regras da companhia. “Ele fez a Nissan transferir uma massiva amontoado de dinheiro para uma empresa em seu nome, em prol de seu próprio bem”, afirma. Ainda de acordo com Masako, o sistema jurídico japonês respeita os direitos humanos e enseja esclarecer a verdade e que seus juízes são independentes e que, graças ao sistema, o Japão tem um dos menores índices de criminalidade do mundo.

    O governo ainda faz uma provocação a Carlos Ghosn: “Se o réu Ghosn tem algo a dizer, com tremenda esperança ensejo que ele engaje esforços para o fazer dentro dos procedimentos do justo sistema de Justiça do Japão, e busque justiça em um tribunal japonês”.

    Em sua primeira aparição pública desde que fugiu do Japão, o ex-presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, disse nesta quarta-feira que é inocente de todas as acusações feitas pela Justiça japonesa e voltou a creditar sua prisão a um complô feito entre executivos da Nissan e o governo japonês.

    Continua após a publicidade

    De acordo com o executivo brasileiro, que também tem cidadania libanesa, a redução do desempenho da Nissan, no início de 2017, causou uma perseguição contra ele. Ghosn disse que a decisão “mais difícil que teve na vida” foi a de fugir do Japão para o Líbano, mas precisava ter como contar seu lado da história. “Não fugi da Justiça, fugi da injustiça”, disse. Segundo ele, os “princípios dos direitos humanos foram violados” com sua prisão e a Justiça japonesa segurou seus documentos de defesa.

    Continua após a publicidade
    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco
    Continua após publicidade

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Continua após publicidade

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Continua após publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.