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Carta ao leitor: O que o setor privado pode fazer pelo país

Três exemplos bem-sucedidos em áreas diversas com retorno à sociedade, mostrando caminhos num país em que o poder público tem baixa capacidade de investir

Por Redação 28 fev 2025, 06h00

Ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, mas vai mostrando resultados positivos uma experiência em curso nos portos capixabas de Vitória e Vila Velha. Trata-se da entrega à iniciativa privada do papel de autoridade portuária, em geral exercido pelas chamadas Companhias Docas, estatais federais ou estaduais. Caso único no país, o projeto começou no mandato de Tarcísio de Freitas como ministro da Infraestrutura e resultou numa concessão vencida em 2022 pela empresa VPorts, controlada por fundos de investimento, como mostra reportagem na página 16 desta edição. O modelo funciona em países como Reino Unido e Nova Zelândia, e coloca o concessionário num papel que é o de uma espécie de síndico, organizador e zelador da área portuária (outras empresas operam os terminais de carga). Se o teste for mesmo aprovado, pode ser um exemplo a ser replicado para a obtenção de ganho de eficiência no complicado setor de portos.

Cultura: o Masp ganha uma extensão bancada por doadoresa
Cultura: o Masp ganha uma extensão bancada por doadoresa (Daniel Cymbalista/Fotoarena/.)

A edição traz outras duas reportagens sobre atua­ções do setor privado que produzem benefício público. Uma delas (pág. 36) é o caso da Formare, iniciativa de educação profissional da Fundação Iochpe. O programa, mantido há 35 anos, capacita jovens de baixa renda em parceria com 45 empresas, nas quais muitos deles acabam sendo empregados. O terceiro exemplo (pág. 54) também tem um histórico em que o setor privado foi decisivo desde o princípio, há quase oitenta anos: o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. O conhecido Masp, primeiro museu moderno do país, está prestes a abrir as portas de sua nova área, que representa uma duplicação do espaço original situado no meio da Avenida Paulista. Graças a doações que somaram 250 milhões de reais por parte de famílias conhecidas no setor empresarial brasileiro, uma torre vizinha de catorze andares, antigo prédio residencial, foi reformada e incorporada para ampliar o abrigo do acervo artístico, exposições e outras atividades.

Qualificação: é o que faz a Formare há 35 anos, incluindo jovens carentes
Qualificação: é o que faz a Formare há 35 anos, incluindo jovens carentes (Claudio Gatti/.)

São histórias que mostram como o país pode e deve contar com o setor privado. E há muitas outras que VEJA NEGÓCIOS irá reportar.

Publicado em VEJA, fevereiro de 2025, edição VEJA Negócios nº 11

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