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Casas Bahia acelera mudanças para consolidar recuperação

A nova estratégia, batizada de 'back to basics', visa combinar eficiência operacional com avanços graduais e consistentes

Por Redação 23 dez 2024, 12h05

Com 16 meses de um plano de transformação que deve se estender por 30 meses, a Casas Bahia começa a mostrar alguns sinais de recuperação. Apostando no que chama de “volta ao básico”, a empresa reformula sua estratégia para alcançar eficiência operacional e melhorar sua estrutura de capital.

A iniciativa teve início em julho de 2023, poucos meses após Renato Franklin assumir o cargo de CEO, e tem como meta resgatar a rentabilidade e estabilizar as operações. Desde então, a varejista tem apresentado avanços, como redução de custos, geração de caixa e melhoria nas margens operacionais.

“Nosso foco é estabilizar a operação, gerar caixa e garantir rentabilidade para um crescimento sustentável. Todo o processo está centrado no core business da marca, com rigor na alocação e no retorno de capital”, explica Renato Franklin.

A primeira fase de mudanças, voltada para ajustes internos e eficiência, trouxe bons resultados. No terceiro trimestre de 2024, o lucro bruto atingiu R$ 2 bilhões, com margem bruta de 31,6%, um aumento de 8,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023. Esse desempenho também marcou o quarto trimestre consecutivo de crescimento nas margens operacionais.

Além disso, houve aumento nas receitas provenientes de lojas físicas, serviços e crediário. A companhia também diversificou suas operações com o lançamento da CB Full, uma solução logística que permite aos parceiros armazenar produtos nos centros de distribuição da Casas Bahia, mesmo para vendas realizadas fora dos canais do grupo.

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Volta ao básico

Depois de enfrentar um período de dificuldades, objetivo é resgatar o foco no que a Casas Bahia faz de melhor: vender itens como eletrodomésticos, móveis, celulares, TVs e eletroportáteis. A estratégia, batizada de “back to basics”, visa combinar eficiência operacional com avanços graduais e consistentes, pavimentando o caminho para retomada do crescimento em 2025.

“Nosso direcionamento é claro: voltar às origens e ao posicionamento de marca, buscando ganhos operacionais e a maturação das iniciativas já em andamento. O objetivo sempre foi entregar melhorias progressivas em cada balanço, e estamos no caminho certo”, reforça Franklin.

Outro eixo estratégico é a reestruturação da dívida. A renegociação de R$ 4,1 bilhões reduziu o custo médio e ampliou o prazo de vencimento de 22 para 72 meses, permitindo à empresa concentrar esforços na operação e no crescimento.

Com o plano em andamento, a Casas Bahia já mira 2025 como o ano de retomada do crescimento. “Estamos focados em execução e inovação, com atenção especial à experiência do cliente nos canais físicos e digitais. Nosso objetivo é acelerar o crescimento de forma sustentável”, conclui o CEO.

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