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CNI corta em mais da metade projeção de crescimento da indústria neste ano

Ritmo mais fraco do que o esperado para a atividade no começo do ano faz previsão cair de 3% para 1,1%

Por André Romani 11 abr 2019, 15h35
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  • Linha de produção da Vicunha Têxtil
    Linha de produção da Vicunha Têxtil (Bia Parreiras/VEJA/VEJA)

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) diminuiu a projeção de crescimento da indústria brasileira para 2019. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 11, a instituição prevê agora avanço de 1,1%, ante os 3% da estimativa anterior, feita em janeiro.

    De acordo com a CNI, o ritmo da indústria está abaixo do que se esperava. “O desemprego permanece alto, as famílias ainda não retomaram o consumo e as empresas enfrentam dificuldades”, afirma o gerente-executivo de política econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

    Além disso, segundo ele, começa a crescer a percepção de que reformas estruturais prometidas pelo novo governo e consideradas essenciais, como a do sistema previdenciário e posteriormente a do tributário, vão demorar mais do que o previsto para sair. E com isso, quem mais sente é a indústria.

    “A indústria tem mais dificuldade em atingir um ritmo forte, porque ela sofre com a competição dos produtos estrangeiros, com a carga tributária, com os problemas da malha logística e com o acesso difícil a linhas de crédito”, afirma Castelo Branco.

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    Nesse sentido, o cenário que se forma é de uma economia travada. A indústria necessita do maior poder de compra da população, que contudo, não consegue consumir, porque sofre com o desemprego alto. E para resolver o problema, Castelo Branco coloca a necessidade das expectativas otimistas após as eleições de 2018 se transformarem em um cenário positivo real.

    PIB é revisado para baixo

    A CNI também revisou para baixo a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que é a soma de todos os produtos e serviços produzidos no Brasil em um ano e mede o valor da economia.

    Para 2019, a expectativa de crescimento recuou para 2%, ante os 2,7% previstos em dezembro de 2018. A projeção segue a tendência de outros estudos. O Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central e que analisa as expectativas do mercado financeiro, diminuiu para 1,97% a projeção para o desempenho do país. Em janeiro, era esperado um desempenho de 2,53%.

    Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu de 2,5% no primeiro mês de 2019, para 2,1%, em abril, suas previsões para o PIB do país. Em 2018, o crescimento da economia brasileira foi de 1,1%, mesmo patamar da de 2017.

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