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CNI decide ir ao Supremo contra o tabelamento do frete

Entidade considera que a fixação de preços mínimos desrespeita o princípio da livre-iniciativa, a concorrência e os contratos firmados

Por Redação
Atualizado em 8 jun 2018, 16h57 - Publicado em 8 jun 2018, 16h12
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  • Caminhoneiros em protesto bloquearam a pista do km 359 da BR 381 na altura da cidade de João Monlevade (MG), na terça-feira (02)
    Caminhoneiros fizeram paralisação em todo país; principais demandas eram redução de preço do diesel e tabela de preço de frete (Alex de Jesus/O Tempo/Futura Press/VEJA/VEJA/VEJA)

    A tabela de preços mínimos para o frete rodoviário de cargas tem sido motivo de disputa entre caminhoneiros e o setor industrial, levando o governo anunciar a revisão da política de definição de valores. Contra o tabelamento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou nesta sexta-feira, 8, que ingressará nos próximos dias com Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF).

    “O tabelamento é insustentável, porque provoca prejuízos extremamente danosos para a economia, especialmente para o setor produtivo, e para a população”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. “Além disso, a fixação de preços mínimos infringe o princípio da livre-iniciativa e é ineficaz”, acrescenta.

    A ação da CNI, em fase final de elaboração, questionará a Medida Provisória 832, que estabeleceu preços mínimos obrigatórios para os fretes praticados no país.

    A entidade considera que essa MP é inconstitucional, entre outras razões, por desrespeitar a livre iniciativa, a concorrência e os contratos firmados, caracterizando intervenção indevida do estado na economia.

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    Levantamentos feitos pelas associações industriais estimam que, com o tabelamento, os fretes tiveram aumentos médios entre 25% e 65%. Em algumas situações, os custos de transporte subiram mais de 100%. “Os consumidores também sentirão no bolso os efeitos da medida, pois ela inevitavelmente levará ao aumento geral de preços, em função da alta dependência rodoviária do país”, diz a nota da entidade.

    Diante da pressão do setor produtivo, o governo decidiu revogar a nova tabela com o preço mínimo do frete para o transporte rodoviário de cargas. De acordo com a assessoria do Ministério dos Transportes, com a decisão, a tabela publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no dia 30 de maio estará valendo até uma nova ser elaborada pela agência.

    Nesta quinta-feira, duas empresas do Rio Grande do Norte conseguiram suspender na Justiça Federal os efeitos das normas que regulamentam a política de preços mínimos. 

    A fixação da tabela foi uma das alternativas usadas pelo governo para acabar com a greve dos caminhoneiros, que durou onze dias e levou ao desabastecimento de combustíveis e alimentos. Outra demanda era a redução de preço do diesel.

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