Com prazo maior de contratação, emprego temporário deve crescer 10%
A nova legislação do trabalho temporário, em vigor desde 2017, permitiu ampliar o prazo do contrato de até 90 para até 180 dias
O trabalho temporário, aquele com prazo para começar e acabar, deve ter um aumento de 10% no último quadrimestre de 2018. A estimativa é da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) e Caixa Econômica Federal. Esse movimento é influenciado pelas contratações de fim de ano da indústria e comércio.
No último quadrimestre de 2017, o país gerou 394.935 empregos temporários. Para igual período de 2018, a previsão é que sejam criadas 434.429 vagas. Boa parte desses postos serão abertos em novembro pelo comércio, que costuma fazer contratações para reforçar as vendas de Black Friday, Natal e Ano Novo.
Para a Asserttem. o emprego temporário é uma chance de recolocação profissional mais rápida e uma porta de entrada para o emprego efetivo.
A presidente da entidade, Michelle Karine, diz que essa modalidade de emprego é uma alternativa para as empresas em períodos de incertezas econômicas e políticas. “Nesses momentos, fica difícil para as empresas investirem em despesas fixas, diante de receitas flutuantes.”
A nova legislação do trabalho temporário, em vigor desde 2017, permitiu ampliar o prazo do contrato de até 90 para até 180 dias, podendo ser prorrogado por mais até 90 dias.
Entre os estados com mais postos de trabalho temporário para o período, São Paulo lidera o ranking concentrando 67,27% das vagas estimadas para o fim do ano, 292.230 mil vagas. Na sequência, aparece o Paraná, com 7,41% dos postos de trabalho (32.172) e o Rio de Janeiro, com 25.597 novas vagas.