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Com Selic a 15%, dá para ganhar mais de 80% em 5 anos; veja simulações

Na outra ponta, retorno da poupança no período é de menos de 50% e o perdedor entre as principais opções de renda fixa, de acordo com simulações do banco C6

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2025, 15h54 - Publicado em 31 jul 2025, 15h08

A manutenção dos juros básicos, a Selic, pelo Banco Central nesta quarta-feira, 30, em 15% ao ano só reforçou um cenário que não é surpresa para ninguém: a renda fixa segue sendo extremamente vantajosa.

Um simulação feita pelo planejador financeiro do banco C6, Rafael Haddad, mostra que, a depender do tipo de título e da remuneração, uma aplicação pode quase dobrar de valor em cinco anos com as taxas de juros atuais (veja a tabela completa ao fim). É o caso das letras financeiras, ou LFs, que oferecem a maior rentabilidade entre os ativos comparados: em cinco anos, a valorização chega a 83%. Os juros oferecidos por elas hoje no mercado, no caso da LF prefixada, está na casa dos 14,5%.

As contas do C6 já consideram o resultado líquido ao fim do período, ou seja, descontados do Imposto de Renda cobrado sobre os rendimentos. É normal que os juros de aplicações de longo prazo sejam um pouco menores do que a Selic em si, já que os bancos e investidores já consideram em suas negociações a possibilidade de que, nesses anos à frente, a taxa do BC caia e esteja menor.

A LFs são títulos de renda fixa emitidos pelos bancos bastante similares aos CDBs, LCAs e LCIs, mas com uma diferença bem importante: não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que significa que o investidor não tem o dinheiro garantido caso o banco quebre. Por isso, justamente, costumam oferecer remunerações maiores.

Na outra ponta, o menor rendimento, também sem surpresa para ninguém, é entregue pela poupança, que, mesmo isenta de impostos, entrega um retorno bem menor do que o da Selic ou de qualquer outro de seus pares na renda fixa: em cinco anos, os ganhos dela serão de pouco menos de 50%.

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Isto acontece pois, diferente das demais alternativas, a poupança tem atualmente uma remuneração fixa e que não muda nem com a Selic e nem com o mercado. Essa remuneração é hoje de 8,2% ao ano – o que inclui uma remuneração base de 0,5% ao mês acrescida da Taxa Referencial, um dos juros de referência do sistema financeiro e hoje de 0,17% ao mês.

Veja a seguir a tabela completa com as simulações. As contas foram feitas considerando as projeções de mercado para a Selic e a inflação, até 2023, captadas na última semana de julho:

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