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Zuckerberg quebra o silêncio e admite que Facebook errou

Declaração acontece após rede social ser criticada por autoridades americanas e europeias por vazamento de dados pessoais de usuários

Por Da redação
Atualizado em 21 mar 2018, 19h17 - Publicado em 21 mar 2018, 18h28
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  • O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, rompeu o silêncio nesta quarta-feira (21) sobre o escândalo do uso de dados pessoais da rede social por uma consultoria de política. Ele disse que a empresa de mídia social cometeu erros que permitiram que os dados de seus usuários acabassem com a empresa de Cambridge Analytica.

    “Temos a responsabilidade de proteger seus dados, se não pudermos, não merecemos servi-los”, escreveu Mark Zuckerberg em sua primeira reação pública desde que o escândalo veio à tona.

    Zuckerberg disse que serão feitas mudanças para evitar que esse tipo de erro volte a acontecer. “Tenho trabalhado para entender exatamente o que houve e como assegurar que não aconteça de novo”, destacou. “As medidas mais importantes para evitar que isto aconteça novamente já foram tomadas anos atrás, mas nós também cometemos erros, há mais [trabalho] a fazer.”

    No final da carta, ele afirma que está “comprometido em fazer o que for necessário para proteger nossa comunidade. Embora esse problema específico envolvendo a Cambridge Analytica não possa acontecer com novos aplicativos atualmente, isso não muda o que aconteceu no passado. Nós vamos aprender com essa experiência para manter nossa plataforma segura e tornar nossa comunidade mais segura para todos no futuro.”

    O escândalo trouxe repercussões políticas para o Twitter. Autoridades americanas e da Europa defenderam que o caso fosse investigado. O Parlamento britânico convocou Zuckerberg a dar explicações. O cofundador do aplicativo WhatsappBrian Acton, iniciou a campanha pelo fim do Facebook. Em postagem no Twitter nesta terça-feira, ele escreveu: “It’s time. #deletefacebook” (É hora. #deletefacebook).

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    A campanha começou depois que o jornal The New York Times revelou que a Cambridge Analytica, consultoria que participou da campanha de Donald Trump ao governo dos Estados Unidos, obteve dados de 50 milhões de usuários do FacebookA consultoria teria usado dados da rede social para ajudar Trump a vencer a eleição em 2016. A companhia afirma ser inocente.

     

    (Com AFP e Reuters)

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