O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE recuou 1,1 ponto em fevereiro, para 89,7 pontos, menor nível desde maio de 2023, quando atingiu 89,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo quinto mês consecutivo, em 0,9 ponto, para 91,2 pontos. O resultado é consequência da redução do indicador de situação financeira futura das famílias e local, disseminado entre todas as faixas de renda. Por outro lado, apesar da queda gradual dos juros e do nível de endividamento, que poderiam contribuir para certo otimismo, as taxas permanecem elevadas.
Em fevereiro, a segunda queda consecutiva da confiança foi influenciada pela piora das expectativas em relação aos próximos meses e melhora nas avaliações sobre o momento atual. O Índice de Expectativas (IE) recuou pelo segundo mês consecutivo, agora em 2,3 pontos, para 97,9 pontos. No sentido oposto, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,0 ponto, para 78,6 pontos, interrompendo a sequência de duas quedas consecutivas.
Em relação aos indicadores que avaliam a situação atual, o que mede a satisfação sobre a situação econômica recuou 1,5 ponto, para 89,7 pontos, enquanto a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias avançou 3,5 pontos, para 67,9 pontos, após acumular queda de 9,2 pontos nos últimos dois meses.