Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Construção vê risco à habitação em liberação do FGTS a quem se demite

Proposta aprovada pelo Senado prevê o saque integral dos recursos por trabalhadores que pedirem demissão

Por Gilmara Santos
Atualizado em 12 abr 2018, 18h50 - Publicado em 12 abr 2018, 16h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Aprovado na quarta-feira pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, o projeto de lei que autoriza o saque integral da conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por trabalhador que pedir demissão não agradou os representantes do setor da construção. Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), a proposta coloca em risco o financiamento de habitação e investimento em projetos de saneamento e infraestrutura.

    “Este projeto vai de encontro ao propósito original do FGTS de ser uma proteção ao trabalhador demitido sem justa causa. Em 2017, o fundo já foi alvo do saque de contas inativas, que retirou mais de 42 bilhões reais de seu saldo e constantemente sofre tentativas de ter seus recursos desviados para outros fins”, diz a nota da entidade.

    O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antonio França, afirma que está dialogando com o governo para mostrar o impacto da medida. “Nossa interlocução com os ministérios e secretárias tem sido positiva. Estamos conseguindo expor nossas ideias e, com base em estudos, mostrar o impacto para a sociedade dessa medida”, afirma França.

    Pelas regras atuais, o saque de 100% do dinheiro depositado no FGTS é permitido apenas aos trabalhadores demitidos sem justa causa. Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já prevê o resgate de 80% do FGTS em casos de acordo entre patrão e empregado. O saque integral também pode ser feito quando a conta está inativa por três anos.

    Também estão previstos saques para doentes terminais, pessoas com câncer ou portadores do vírus HIV, entre outros.

    Continua após a publicidade

    Para o relator da matéria na CAS, senador Paulo Paim (PT-RS), este é um passo a mais rumo à “correção de uma distorção histórica” na legislação que trata do FGTS, que buscava restringir o acesso a esses recursos que são do trabalhador.

    Se não houver apresentação de recurso para análise do tema no plenário do Senado, o texto seguirá diretamente para apreciação na Câmara dos Deputados. Se for aprovado, vai para sanção presidencial.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.