Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Conta de luz: cobrança máxima de bandeira vermelha sobe a RS 5

A alta de mais de 40% faz parte de um conjunto de alterações nas regras das bandeiras tarifárias proposto pela Aneel

Por Reuters Atualizado em 24 out 2017, 17h31 - Publicado em 24 out 2017, 16h03

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou hoje um aumento na bandeira tarifária vermelha nível 2. Com isso, a taxa extra cobrada na conta de luz passa de 3,50 reais para 5 reais a cada 100 kilowatts-hora consumidos. O novo adicional tarifário entra em vigor em novembro.

O sistema de bandeiras – verde, amarela, vermelha 1 e vermelha 2 – é usado para indicar o patamar tarifário da conta de luz. Exceto pela verde, na qual não há cobrança extra, a tarifa fica mais cara na vigência das demais. A medida é uma forma de compensar o acionamento das usinas termoelétricas, cuja operação é mais cara, em momentos em que os reservatórios estão em níveis baixos.

A alta, de 42,8%, faz parte de um conjunto de alterações nas regras das bandeiras tarifárias proposto pela Aneel em reunião nesta terça-feira.

A proposta foi colocada em audiência publica, mas entrará em vigor em novembro em regime excepcional, segundo a agência, que busca adequar a bandeira tarifária às necessidades para poupar água dos reservatórios de hidrelétricas e garantir recursos para cobrir custos das termelétricas, acionadas em períodos de seca.

A medida já deverá impactar os consumidores em novembro, uma vez que a previsão é de que o próximo mês continue com bandeira tarifária vermelha nível 2, a mais cara.

Continua após a publicidade

Na reunião de hoje também ficou decidido que a bandeira amarela passará de 1 real para 2 reais a cada 100 kw/h.

Nova metodologia

O sistema das bandeiras tarifárias vai passar a levar em conta o risco hidrológico, um dos problemas que causam um custo bilionário ao sistema elétrico. Atualmente, a metodologia leva em conta apenas o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD).

O modelo atual das bandeiras tarifárias é muito influenciado pelas chuvas que ocorrem na última semana do mês. Segundo ele, isso leva a equívocos, pois uma chuva mais intensa pode reduzir a taxa que é cobrada nas contas de luz, ainda que ela não seja suficiente para recuperar os reservatórios das hidrelétricas.

Continua após a publicidade

 

Essa nova sistemática considera 95% dos cenários hidrológicos conhecidos e despreza os 5% piores. Embora seja aplicado de forma antecipada, o modelo ficará aberto em audiência pública por 45 dias, entre 26 de outubro e 11 de dezembro. As contribuições à proposta também ficarão em audiência pública, por 15 dias, entre 12 de dezembro e 27 de dezembro. O modelo, portanto, poderá mudar e ser aperfeiçoado.

(Com Estadão Conteúdo)

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

O mercado não espera — e você também não pode!
Com a Veja Negócios Digital , você tem acesso imediato às tendências, análises, estratégias e bastidores que movem a economia e os grandes negócios.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.