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Copom baseia decisão em cenário de inflação e dólar mais otimista que o do mercado

Cenário de referência do colegiado comandado por Gabriel Galípolo diverge do mercado, que se mostra mais pessimista

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 set 2025, 11h12 - Publicado em 17 set 2025, 19h21

A decisão unânime tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), nesta quarta-feira 17, de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano foi tomada com base em premissas mais otimistas que as da média do mercado para o dólar e para a inflação. No cenário de referência do BC, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para o ano que vem é de 3,6%, bem mais próximo do centro da meta de 3% do que a esperada pelos analistas de mercado. Essa distância pode ser medida pelo relatório Focus, que capta semanalmente as estimativas do mercado financeiro.

No Focus desta semana, o IPCA projetado para 2026 é de 4,3%, bem próximo do teto da meta de 4,5% estabelecido para a inflação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A diretoria do BC também traça um cenário mais benigno para os preços administrados – aqueles, cujo reajuste depende de cálculos e autorizações do poder público, como as tarifas de energia elétrica, de água e dos transportes metropolitanos. Para o Copom, esses preços subirão 3,8% no ano que vem. Já o Focus mostra maior pessimismo dos financistas, que estimam uma alta de 4%. Para sustentar um quadro mais favorável dos preços administrados, o colegiado aposta que a conta de luz virá com a bandeira verde, que garante tarifas menores, nos meses de dezembro deste ano e do ano que vem.

As perspectivas para o dólar também divergem. Enquanto o cenário de referência do BC incorpora uma taxa de câmbio de 5,40 reais, o Focus indica que os analistas de mercado trabalham com 5,60 reais. Neste caso, contudo, o mundo parece tender para o BC. A expectativa de que o Federal Reserve iniciasse o ciclo de corte da taxa básica de juros dos Estados Unidos incentivou, nas últimas semanas, a entrada de recursos estrangeiros. Com isso, a taxa de câmbio já se mantém abaixo das projeções do BC e do mercado.

Ao confirmar as expectativas e cortar os juros em 0,25 ponto percentual na tarde desta quarta-feira 17, o Fed tende a estimular a migração de ainda mais recursos para fora dos Estados Unidos, beneficiando o câmbio e por, tabela, a inflação no Brasil. Hoje, o dólar fechou cotado a 5,30 reais para venda.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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