Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Coronavírus: dólar dispara e bate os R$ 5,18 em dia de decisão do Copom

Aversão ao risco causada pela epidemia e expectativa por medidas do governo aumentam nervosismo do mercado; dólar turismo chega a R$ 5,34

Por Larissa Quintino Atualizado em 18 mar 2020, 10h42 - Publicado em 18 mar 2020, 10h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O dólar comercial disparou na manhã desta quarta-feira, 18, chegando a bater 5,18 reais, maior cotação da moeda na história do Plano Real. O mercado financeiro segue preocupado com as consequências do coronavírus, em dia que aguarda detalhamentos do Ministério da Economia sobre o pedido de declaração de calamidade pública e a decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros, a Selic.

    Por volta das 10h08, a moeda era vendida a 5,17 reais, alta de 3,41% em relação à véspera, quando fechou a 5,07 reais. A disparada da moeda fez o Banco Central ofertar o valor de até 2 bilhões de dólares em leilão, intervenção semelhante à da semana passada. Com a disparada, o dólar turismo, que é utilizado para viagens, era vendido em casas de câmbio de São Paulo a 5,34 reais em espécie e a 5,57 reais no cartão.

    O dia promete ser agitado também na Bolsa de Valores, o índice futuro do Ibovespa caía cerca de 10% antes da abertura do mercado. Nos primeiros negócios, por volta das 10h25, a queda era de 8,85%. Caso o índice caia mais de 10%, os negócios são parados por cerca de meia hora, já que é acionado o circuit breaker. Na última semana, o mecanismo de segurança da B3 foi acionado por cinco vezes.

    Nesta quarta-feira, o governo deve detalhar o pedido de decretação de calamidade pública que será enviado ao Congresso. A medida suspende a obrigatoriedade do governo em cumprir o teto de gastos. A medida está prevista no Artigo 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O estado de calamidade pública também suspende obrigações de redução de despesa com pessoal quando este gasto ultrapassa os limites previstos na própria lei. A medida, segundo o governo, é necessária para conter a epidemia e os impactos causados pela epidemia do novo coronavírus. Há, oficialmente, 291 casos confirmados e uma morte.  O número de casos, no entanto, deve subir. Nesta quarta, o General Heleno, ministro do Gabinete Institucional, testou positivo para Covid-19. 

    Os investidores também estão apreensivos com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que anuncia sua decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic. Hoje, o indicador está em 4,25% ao ano, menor patamar da história. O Banco Central havia indicado anteriormente que poderia fazer ajustes adicionais na Selic, acompanhando medidas de outros países, como os Estados Unidos.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.