Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Correios vão reabrir plano de demissão voluntária neste mês

O programa, aberto entre janeiro e fevereiro, não atingiu a meta, que era de 8 mil empregados, com previsão de economia entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão

Por Da redação
15 Maio 2017, 19h37

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse que a empresa vai reabrir o Plano de Demissão Voluntária (PDV) para seus funcionários. O programa, aberto entre janeiro e fevereiro, não atingiu a meta, que era de 8 mil empregados, com previsão de economia entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão. “Devemos reabrir o programa ainda no mês de maio”, afirmou, após participar de audiência pública.

Segundo Campos, 5,5 mil trabalhadores aderiram ao PDV, mas boa parte teria desistido. Os números ainda não foram fechados. As condições serão as mesmas do PDV anterior. Os Correios têm cerca de 17 mil funcionários elegíveis ao programa, com mais de 55 anos ou mais de 15 anos de tempo de serviço.

Campos disse ainda que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai mediar um solução para o Postal Saúde. O plano de saúde é a principal causa do rombo da empresa que, em 2016, deve registrar prejuízo de R$ 2 bilhões. O balanço ainda não foi publicado. Em 2015, o prejuízo foi de R$ 2,1 bi, dos quais R$ 1,6 bi foram causados pelo plano.

De acordo com ele, a proposta dos Correios é arcar com 100% das despesas com saúde de seus trabalhadores e aposentados. As despesas com dependentes seriam arcadas pelos empregados, mas, nos anos em que a empresa registrar lucro, ela contribuiria com 15% desse gasto.

Hoje, o Postal Saúde tem 400 mil vidas, sendo 110 mil funcionários ativos e 30 mil aposentados. O restante são dependentes, além de pais e mães dos empregados. Os Correios arcam com 93% das despesas do plano, e os funcionários e aposentados, com 7%. “É insustentável”, disse Campos.

O presidente dos Correios disse que o plano de recuperação da empresa pode evitar sua privatização. Ele disse a venda dos Correios só será realizada se as ações não forem suficientes para socorrer a companhia.

Continua após a publicidade

No curto prazo, o objetivo é cortar despesas e melhorar os serviços para evitar perda de participação do mercado. No médio prazo, a meta é elevar a presença dos correios no serviço de entregas.

Entre as ações futuras, Campos citou a exploração de serviços de logística e loterias, complementares às da Caixa, na área de esportes. Segundo ele, os brasileiros gastam R$ 2 bilhões por ano no exterior em sites de apostas esportivas.

Ele destacou ainda que a rede dos Correios em todo o País poderia ser usada como agência de atendimento dos governos federal, estaduais e municipais, semelhante ao Poupatempo paulista.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

a partir de 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.