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Covid-19: China suspende importação de mais dois frigoríficos do Brasil

Maior comprador de carne suína, bovina e de frango do Brasil, país asiático paralisou negócios com unidades da JBS e da BRF

Por Reuters Atualizado em 5 jul 2020, 23h07 - Publicado em 5 jul 2020, 23h02
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  • JBS
    JBS já tem duas fábricas suspensas durante a pandemia (JBS/Divulgação)

    A China suspendeu as importações de duas unidades processadoras de carne suína do Brasil pertencentes à JBS e à BRF, de acordo com a autoridade aduaneira chinesa, restringindo os embarques em meio a preocupações com o novo coronavírus.

    O país asiático suspendeu temporariamente as importações de uma unidade da BRF em Lajeado e de uma da JBS em Três Passos, ambas no Estado do Rio Grande do Sul, segundo publicação realizada no último sábado 5 no site da Administração Geral de Alfândega da China (GACC, na sigla em inglês).

    A BRF informou que a fábrica de Lajeado é a primeira da companhia a ser suspensa desde o início do Covid-19. A JBS já tem duas plantas suspensas.A publicação chinesa não revelou o motivo para a suspensão. O Brasil é o segundo país com maior número de casos do novo coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

    A China é o maior comprador de carne suína, bovina e de frango do Brasil. O país asiático solicitou que os exportadores de carne certifiquem globalmente que seus produtos estão livres de coronavírus, o que BRF, JBS e outras processadoras de alimentos do Brasil já fizeram.

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    Seis unidades de frigoríficos brasileiros foram até agora impedidas de exportar para a China em meio a preocupações crescentes com os milhares de casos de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, entre trabalhadores da indústria no país. A JBS disse em comunicado que não comentaria a decisão e afirmou que estava adotando todos os esforços para “a garantia do abastecimento e da produção de alimentos dentro dos mais elevados padrões de qualidade e segurança além da máxima proteção dos seus colaboradores”.

    Em nota, a BRF informou não ter sido notificada oficialmente sobre a suspensão e ressaltou desconhecer o motivo da decisão. A BRF “já está atuando junto às autoridades brasileiras e chinesas, incluindo o Ministério da Agricultura – MAPA, o Ministério de Relações Exteriores – MRE, a Embaixada da República Popular da China no Brasil e o próprio GACC, para reversão da suspensão no menor prazo possível e tomando todas as medidas cabíveis para restabelecer tal habilitação”, disse a empresa em nota.

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que só vai se manifestar após receber o comunicado oficial da China.

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