ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Cresce participação de investidor estrangeiro na dívida pública em 2024

Fatia dos títulos comprados por não residentes passou dos 10%; antes de o país perder o grau de investimento, em 2015, chegou a 18%

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 fev 2025, 18h08

Os investidores estrangeiros terminaram 2024 com um total de 710,9 bilhões de reais comprados em títulos públicos brasileiros. O valor representa um aumento de 20% na comparação com o volume que detinham em dezembro de 2023 (594 bilhões de reais) e um participação de 10,2% no total da dívida pública federal interna do país, que encerrou o ano somando 6,967 trilhões de reais.

Um ano antes, essa participação era de 9,5% e, desde 2020 se manteve a maior parte do tempo nessa faixa, abaixo de 10%. Os números da dívida pública em dezembro foram divulgados nesta quarta-feira, 4, pelo Tesouro Nacional, e a expectativa, de acordo com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é que os aportes e a participação dos estrangeiros como investidores dos títulos públicos brasileiros possa crescer conforme o país avance rumo à retomada do grau de investimento.

“O Brasil vinha perdendo participação dos estrangeiros (como investidores da dívida pública) desde que perdeu o grau de investimento e, no ano passado, já pudemos ver a um processo de estabilização disso”, disse Ceron em coletiva a jornalistas. “Precisamos aguardar um pouco mais para ver como isso evolui, mas é possível ver uma melhora e, quando o país recuperar o grau de investimento, esse fluxo com certeza volta de maneira muito forte. Enquanto isso, a questão macroeconômica é fundamental e há ações que o país precisa fazer para se tornar atrativo.”

O Brasil perdeu o grau de investimento pelas principais agências de classificação de risco em 2015. Naquele ano, a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública chegou a 18,8%. No ano passado, a Moody’s elevou a nota do Brasil, que, pela escala da agência, fica agora a apenas um degrau do grau de investimento, recorte a partir do qual os títulos do país passam a ser considerados seguros e com chances nulas de calote. “Somos ainda um país com muitos desafios, mas os avanços do Brasil são inegáveis e todas as agências elevaram as notas nos últimos anos”, disse Ceron.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.