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Pela 5ª vez seguida desemprego cai e chega a 12,1% entre junho e agosto

Índices de subutilização e desalento pioram quando comparados com os meses de junho a agosto de 2017

Por Machado da Costa
Atualizado em 28 set 2018, 15h30 - Publicado em 28 set 2018, 09h10

A taxa de desemprego caiu para 12,1% no período de junho a agosto deste ano, segundo informou nesta sexta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre anterior, de março a maio, a taxa foi de 12,7%. Esta é a quinta publicação seguida, que é realizada mensalmente, na qual este indicador aponta queda. Os dados, que representam o porcentual de brasileiros em idade economicamente ativa e que procuram emprego, mas não encontram, compõem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O desemprego também caiu quando comparado com o mesmo período do ano passado. Àquela época, a taxa de desocupação estava em 12,6%.

O total de brasileiros que se situam nas condições que o IBGE chama de desocupação somou 12,7 milhões, 4% a menos do que nos três meses anteriores. Entre junho e agosto de 2017, o número de desempregados era de 13,1 milhões.

A quantidade de trabalhadores subutilizados e de pessoas desalentadas ficou estável no período quando comparado com os três meses anteriores. A taxa de subutilização está em 24,4% (27,5 milhões de pessoas), 0,2 ponto porcentual abaixo do que no período anterior. Esse indicador mensura quantos profissionais trabalham menos de quarenta horas por semana, mas que têm o desejo de trabalhar mais. Já a taxa de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar emprego, está em 4,8 milhões.

Apesar dessa suposta estabilidade, esses índices apresentam piora quando comparados com os meses de junho a agosto de 2017. O contingente de subutilizados cresceu em 756 milhões, alta de 2,8%. O total de desalentados cresceu 13,2% – há um ano, o contingente somava 4,2 milhões de pessoas.

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Esses dados são importantes para entender melhor os motivos das variações da taxa de desemprego. Quando um profissional entra nos critérios de subutilização ou desalento, ele deixa de integrar o contingente de desocupados.

Carteira assinada

O total de trabalhadores ocupados, segundo os critérios do IBGE, somou entre junho e agosto 92,1 milhões, uma alta de 1,3% em relação aos três meses anteriores e 1,1% a mais do que em igual período do ano anterior. No setor privado, são 33 milhões de trabalhadores com carteira assinada – sem contar empregados domésticos. Em relação aos três meses anteriores, o dado aponta estabilidade, mas quando comparado com igual período de 2017, há uma queda de 1,3%, ou seja, 444.000 trabalhadores a menos.

Em contrapartida, a quantidade de pessoas que trabalham por conta própria cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior e chegou a 23,3 milhões. Em relação ao mesmo período do ano anterior, foi registrada alta de 1,9%. Isso significa que mais     437. 000 pessoas estão trabalhando por conta própria.

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